Suspeito de atacar mulheres no Jardim Panamá confessa tentativa de estupro
Foi preso na após denúncia do Jornal Midiamax
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Foi preso na após denúncia do Jornal Midiamax
Suspeito de atacar mulheres e provocar onda de terror no Jardim Panamá em Campo Grande foi preso na noite de sexta-feira (19) durante operação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Ele foi reconhecido por uma vítima e acabou confessando o crime. A prisão aconteceu na mesma semana em que o Jornal Midiamax denunciou a insegurança vivida por mulheres da região.
De acordo com Fernanda Félix, delegada adjunta da Deam, o rapaz foi preso no momento em que abordava uma policial à paisana que estava na região para investigar o caso após denúncias de moradoras que relataram as tentativas de estupro na região. Depois de ser preso, o suspeito foi reconhecido por uma vítima.
À polícia, a mulher contou que o suspeito a abordou em uma rua do bairro em um momento em que não havia outras pessoas por perto. “Ela reconheceu o rapaz e disse que ele a pegou com força e tentou agarrá-la”, explicou a delegada.
Agora, os investigadores da Delegacia da Delegacia trabalham para saber se outros ataques registrados na região têm ligação com o suspeito.
O rapaz que não teve a identidade divulgada foi indiciado por tentativa de estupro e segue preso.
Onda de insegurança
A Rua Travessa Coelho Neto do Jardim Panamá, na região Oeste de Campo Grande, é endereço para aulas de direção e resumem bem a tranquilidade do lugar, mas a sensação de paz dos moradores da região para por aí. Na noite de segunda-feira (15), uma jovem foi vítima de uma tentativa de estupro neste endereço, no caminho de volta para a casa. O episódio marca mais um capítulo da insegurança que a população enfrenta, e as história de assaltos e de medo são diversas.
Sinônimo de calmaria, a quadra onde o crime aconteceu tem dois terrenos baldios tomados pelo mato alto, e há pouca iluminação. A situação é semelhante em várias ruas do bairro. Neste cenário, os cuidados são redobrados especialmente pelas mulheres, que aos olhos dos criminosos são mais indefesas.
“Ele se aproximou mais e me empurrou com toda a força em direção a um matagal, me jogou no chão, arrancou minha blusa, me puxou pelos cabelos. Eu só conseguia sentir medo, muito medo. Gritava e me debatia com toda a força. Mas ele era forte”, detalhou. A jovem só conseguiu escapar porque o criminoso desistiu e saiu correndo, o que ela atribui a “sorte”.
Depois da violência, ela aponta mais um problema: A impunidade. Segundo ela, as dificuldades em registrar uma simples queixa na delegacia de atendimento à mulher. A ocorrência foi registrada nesta terça-feira (16), após a ajuda de um familiar. O que sobra de tudo isso, é o choque de ter sido mais uma vítima, aponta. “Tem mato em todo o lado, não vê uma viatura da Polícia passando na rua. É um sentimento de revolta”.
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