Reconstituição: polícia mantém mistério e isola local onde PRF matou Adriano
Crime aconteceu no dia 31 de dezembro
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Crime aconteceu no dia 31 de dezembro
Ruas interditadas e ‘mistério’ em reconstituição do assassinato do empresário Adriano Correia, de 33 anos, na manhã desta quarta-feira (11) é mantida pela polícia, que fechou oito ruas na região central da cidade. Ele foi morto pelo Policial Rodoviário Federal, Ricardo Hyun Su Moon.
Um raio de aproximadamente 300 metros de onde aconteceu o crime foi interditado. A interdição acontece desde a Avenida Afonso Pena até a Rua Ernesto Geisel, a Rua 26 de Agosto entre a Rua Rui Barbosa e Anhanduí também estão interditadas. Nem pedestres passam pelo local.
Participam da reconstituição do crime a Policia Militar, Policia Civil, Garras e Guarda Municipal. O PRF, Ricardo Moon, está no local e participa da reconstituição. A camionete do policial está no local e outra pessoa, mascarada, está na direção simulando a abordagem a camionete do empresário.
O PRF, está na rua dando informações de como teria acontecido a abordagem e o momento em que foram feitos os disparos.
O crime
No sábado (31) de dezembro, o policial Ricardo Hyun Su Moon foi preso após matar Adriano a tiros. O caso aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades da Rua 26 de Agosto. O crime teria começado com uma briga de trânsito.
Conforme o relato do policial, Adriano conduzia a camionete Hilux quando teria ‘fechado’ o policial, que seguia em uma Pajero. A partir daí, ainda segundo o relato do policial, ele teria feito abordagem aos ocupantes da Hilux, que não teriam parado.
Segundo relato de testemunhas, o policial desceu e parou na frente da camionete. Ele alegou que Adriano tentou jogar o veículo contra ele, quando atirou. O PRF teria efetuado ao todo sete disparos, atingindo o motorista no tórax, além de ferir o passageiro nas pernas.
Adriano morreu no local e, perdendo o controle da direção da Hilux, ainda atingiu um poste, que caiu sobre o carro. As outras vítimas foram socorridas e levadas para a Santa Casa de Campo Grande. O policial não foi preso no local e se apresentou na delegacia, conduta que teria sido falha dos policiais militares que estiveram na ocorrência e é investigada.
Ricardo chegou a ser solto pela Justiça, mas foi preso novamente após entendimento de que ele teria mentido no depoimento, alterando a cena do crime.
Assista o vídeo aqui.
(Matéria editada as 06:49 para acréscimo de informações)
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