Reclamações de criminoso ‘pé frio’ motivaram nome de operação do Gaeco

Ele estaria nervoso com sequência de ‘negócios’ frustrados

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Ele estaria nervoso com sequência de ‘negócios’ frustrados

O azar nos ‘negócios’ de um dos alvos da Operação Desdita, deflagrada nesta terça-feira (18), chamou a atenção durante as investigações e motivou o nome da ação coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Identificado como Luiz Carlos dos Santos, o suposto integrante do grupo criminoso, estaria reclamando da sequência de ‘planejamentos frustrados’.

Conforme Cristiane Mourão, coordenadora do Gaeco, o envolvido reclamava do azar dos últimos meses, onde nenhum ataque ou crime planejado estaria dando certo. Segundo ela, o alvo da Operação, chegou a justificar a falta de sorte à quantidade de pessoas que ele já havia matado.

A insistente reclamação do envolvido chamou a atenção e motivou o nome da Operação Desdita, que significa falta de sorte, azar ou má sorte.

As investigações, que iniciaram na metade do ano de 2016 após “Salve Geral” divulgado entre os integrantes do PCC, até a deflagração, nesta terça-feira (18), prendeu 48 pessoas que agiam dentro e fora dos presídios. Só hoje, 24 foram presos em flagrante durante cumprimentos de mandados, porém, destas, 15 já estavam presas.

Todos os presos, nesta terça-feira, já deram entrada nos presídios estaduais. Foram 12 mandados de prisão cumpridos em Campo Grande, seis em Naviraí, quatro em Dourados, um em Ponta Porã e um em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Entre presos que agiam na rua, sete eram mulheres e dois se tratavam de adolescentes.

Operação Desdita

As investigações da Operação Desdita, com o objetivo de identificar os principais líderes de facções criminosas em Mato Grosso do Sul, iniciaram na metade do ano de 2016 após “Salve Geral” divulgado entre os integrantes do PCC. Desde então, 48 pessoas que agiam dentro e fora dos presídios, foram presas. Nesta terça-feira (18), 24 foram detidos em flagrante durante cumprimentos de mandados, e destas, 15 já estavam presas.

A Operação identificou nove, dos principais líderes do PCC, que agiam no Estado. Deste nove, seis foram transferidos do sistema penitenciário Estadual para o Federal. Entre eles, Francivaldo Rodrigues Lima, vulgo “Pantaneiro”.

Além de “Pantaneiro”, Antônio Marcos dos Anjos Silva, vulgo “Daleste”, Diego Freitas Leite, vulgo “Lendáio”, Nilton Cezar Antunes Veron, vulgo “Cezinha”, Rui Ederson da Silva Fernandes, vulgo “Veloster” e Rogério dos Santos Costa, vulgo “Armegedon”, também foram transferidos ao Presídio Federal.