‘Querem colocar a culpa na bebida’, diz testemunha que depôs sobre o crime
Amigo esteve com Adriano pouco antes dele ser morto
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Amigo esteve com Adriano pouco antes dele ser morto
Após depor nesta terça-feira (3), na 1º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, sobre o assassinato de Adriano Correia, de 33 anos, no dia 31 de dezembro, o amigo do empresário, Christian Queiroz, de 31 anos, afirmou a equipe do Jornal Midiamax, “Querem culpar a bebida”.
Christian disse que durante o depoimento foi questionado pela delegada que cuida do caso, Daniela Kades, sobre o estado de Adriano ao chegar e ao sair da boate. “Ele chegou ‘alegrinho’ e cumprimentou todo mundo, e me deu um abraço bem forte”, falou.
Neste dia, o empresário comprou de 6 a 8 latinhas de um refrigerante de limão e já tinha na boate meia garrafa de vodka separada para ele. Antes de ir para o estabelecimento, Adriano estaria em um bar na cidade com as outras duas vítimas.
A ex-funcionária de Adriano, Bruna Eduarda, de 26 anos, que trabalha na boate confirmou que o empresário teria comprado os refrigerantes e que ao sair do local estaria ‘alegrinho’, mas consciente e orientado.
De acordo com o dono da boate, Christian Queiroz, o empresário era frequentador assíduo do local, e que os dois eram amigos. Já se as outras vítimas ingeriram bebidas alcoólicas, Christian disse não saber.
Investigação
Os áudios das ligações que o policial afirma ter feito ao Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) serão requisitados pela polícia, que também procura vídeos feitos por testemunhas no local do crime.
Na versão do policial, a confusão aconteceu depois que ele desconfiou do empresário, que dirigia uma Hilux e resolveu abordá-lo. Testemunhas contam que tudo aconteceu por conta de uma briga, depois que Adriano teria ‘fechado’ o Ricardo Hyun Su Moon, que conduzia uma Pajero.
O policial teria perseguido o empresário. De acordo com o depoimento de uma das vítimas, quando a Hilux parou eles tentaram descer, mas o policial exigiu que ficassem dentro do veículo mostrando que estava armado, e que eram para esperar a polícia que tinha sido acionada.
Adriano teria tentado sair do local acelerando o carro. O policial que estava quase em frente ao veículo ao perceber a tentativa de fuga, passou a efetuar os disparos acertando o adolescente na perna, e Adriano por quatro vezes.
O caso ainda poderá ser enviado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) se for comprovado que o adolescente ingeriu bebidas alcoólicas na boate.
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