Presídio que teve 3 fugas neste sábado enfrentou nova tentativa na madrugada

Neste sábado, três presos fugiram

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Neste sábado, três presos fugiram

Depois da fuga de três presos neste sábado (14), do Presídio de Segurança de Três Lagoas distante 339 quilômetros de Campo Grande, outros cinco detentos tentaram fugir na madrugada deste domingo (15) do estabelecimento penal.

Por volta das 4 horas da madrugada deste domingo (15) presos foram flagrados pelos agentes penitenciários no telhado tentando fugir. A Policia Militar foi acionada e a tentativa de fuga frustrada, segundo os site Jornal do Povo.

Depois da fuga e da tentativa nesta madrugada, policiais fazem rondas em torno do Presídio de Segurança Média da cidade. Ainda segundo informações, os cinco presos que tentaram fugir do estabelecimento penal foram colocados em isolamento, e agentes penitenciários teriam sido ameaçados de morte por membros do PCC.

Segundo informações, os presos que fugiram neste sábado (14) teriam observado um tatu que passava de um lado para o outro do muro do presídio, e tiveram a ‘ideia’ de cavar um buraco embaixo do muro do estabelecimento penal para fugir.

“O Governo diz que está tudo sobre controle. Onde está este controle?”, indagou o presidente do Sinsap( Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária).

Os presos ainda estariam usando uma valeta de escoamento de água como trincheira, já que a iluminação do presídio é precária, o que dificulta a visão dos guardas.

A fuga

Willian Ferraz da Silva, José Fernando Espirito Santo e Edson Johnson Atilio fugiram do Estabelecimento penal de segurança média de Três Lagoas, que fica na Rodovia MS-395, Jardim Flamboyant, na madrugada deste sábado (14). Os internos serraram os pinos das grades, furaram a tela próximo a muralha e escaparam por um buraco feito na base do muro.

Na semana passada, áudios atribuídos a líderes das facções traziam ameaças de execuções em Mato Grosso do Sul. Por causa do clima tenso, o Governo do Estado solicitou a transferência de 22 presos, como parte de uma movimentação de detentos feita pela União, depois de massacres ocorridos em presídios do Amazonas e de Roraima.

 

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