Perícia conclui laudos sobre acidente que matou Carolina na Afonso Pena

Acidente aconteceu no dia 2 de novembro

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Acidente aconteceu no dia 2 de novembro

Os laudos periciais sobre o acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque, no dia 2 de novembro ficaram prontos, segundo informações do delegado que cuida do caso, Geraldo Marim. Uma coletiva está marcada para esta quarta-feira (29).

Os detalhes sobre a velocidade em que estava o carro do estudante de medicina, João Pedro Miranda, de 23 anos, e a quebra do sigilo bancário do estudante serão revelados nesta quarta-feira (29).

A polícia havia pedido a quebra do sigilo da internet de João Pedro para saber onde ele estava antes da colisão com o carro da advogada, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, no dia 2 de novembro.

A defesa do estudante pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário e telefônico de Carolina Albuquerque, além da perícia com a coleta de sangue e material gástrico da vítima após o acidente e os mesmos estejam devidamente armazenados, que seja determinada a realização de exame no sangue para se saber se há resquícios de teor alcoólico, ou substância análoga, bem como seja reservado no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia) uma amostra do sangue para que a defesa possa realizar a perícia com assistente técnico, no momento oportuno.

Em manifestação, o Ministério Público Estadual se opôs ao pedido da defesa do estudante de medicina João Pedro de Miranda de 23 anos, que pediu a quebra do sigilo bancário e telefônico da advogada Carolina Albuquerque.

Segundo o MPE não existe fundamentação para o pedido da defesa na quebra do sigilo da advogada. Mas, em relação ao pedido feito de material coletado pelo IMOL (Instituto de Odontologia e Medicina Legal) houve concordância com o acompanhamento de perito escolhido pela defesa de João Pedro.Perícia conclui laudos sobre acidente que matou Carolina na Afonso Pena

Prisão e tornozeleira

João Pedro chegou a ser preso depois de passar dois dias foragido, mas pagou fiança de mais de R$ 50 mil e conseguiu reverter para monitoramento eletrônico. O pai do filho de Carolina, Douglas Barros, entrou com recurso para tentar invalidar decisão que livrou o estudante da prisão, mas o pedido foi rejeitado pelo juiz Carlos Alberto Garcete no dia 17 deste mês.

 

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