Pelo segundo dia, Exército realiza operação em busca de armamento restrito
Operação não tem previsão de término
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Operação não tem previsão de término
Militares do Exército continuam a operação em busca por armamentos e outros produtos de uso restrito das forças de segurança neste sábado (15). De acordo com a corporação, não há previsão para término da ação, que teve início na noite de sexta-feira (14) no Taveirópolis e no Jardim Nhanhá.
Informações repassadas ao Midiamax dão conta que uma pistola, furtada de um general do Exército estaria entre as armas procuradas durante a operação. No entanto, o major Marcelo Machado explicou que a operação já estava prevista, desde o fim da Operação Ágata e que não teria relação direta com o furto da pistola do militar.
Ainda de acordo com o major, os militares atuam em turnos de 8 horas, com aproximadamente 200 homens nas ruas e 200 aguardando para atuarem, em revezamento. Portanto, o total do efetivo, de 400 militares, não fica ao mesmo tempo na rua. As ações envolvem os setores de inteligência da Polícia Civil, Militar e do Exército.
Denúncias surgiram na Operação Ágata
O Major explicou que a operação surgiu a partir de denúncias durante a Operação Ágata, que combate ao narcotráfico na fronteira. “A gente estava com a operação Ágata há 15 dias e recebemos algumas denúncias de que poderia ter algum armamento de calibre de uso restrito e de algum material de uso controlado pelo Exército já aqui em Campo Grande, fruto do tráfico e do crime organizado”, explicou o major.
A data das buscas e apreensões, de acordo com ele, não foi escolhida à toa. Com um grande efetivo de militares nas ruas, as corporações escolheram a Sexta-feira Santa para não alterar o ritmo da cidade.
“Como é uma operação de grande envergadura e ficamos preocupados com o impacto que daria na cidade se fizéssemos durante a semana, então postergou, deixou para o início do feriado, de tal modo que não atrapalhasse a rotina da cidade e a gente pudesse fazer essa operação com mais tranquilidade”, esclareceu o major.
Ainda não há informações de quais seriam as armas e demais artefatos, e como teriam chegado ao crime organizado. O major não negou a possibilidade de desvio das corporações, mas declarou que “nenhum armamento foi desviado dos quartéis ou organizações militares em Mato Grosso do Sul”.
“Quando a gente fala em armamento de uso restrito, nada impede que seja de 9 mm que entrou pela Argentina e veio parar aqui, então a gente trabalha com qualquer hipótese desse tipo de material”, pontuou o major, que enfatizou que a operação continua por tempo indeterminado.
(Foto: Arquivo/Midiamax)
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