Para a políca, piloto foi imprudente

O padrasto de Laura Freitas, de 11 anos, que desapareceu depois de cair de um barco no Rio – município a 143 quilômetros de Campo Grande, responderá, a princípio, por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. Conforme a Polícia Civil, o inquérito inicia ainda nesta semana.

A menina caiu do barco, há 21 dias, e desde então uma força tarefa, que envolveu militares do Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro e Marinha, procurava pelo corpo da vítima. 

A menina passeava de barco com o padrasto quando o motor travou e os dois foram arremessados na água. O homem conseguiu se salvar, mas a enteada foi levada pela correnteza, que é mais forte na região onde eles caíram.

Segundo o delegado Eder Oliveira Moraes, da 1ª Delegacia de Polícia de Aquidauana, o piloto foi imprudente em não colocar coletes salva-vidas. 

“Estávamos trabalhando com o desaparecimento, agora, como achado do corpo as investigações mudam. O inquérito será aberto ainda nesta sexta-feira, e o padrasto deve responder por homicídio culposo. O rio está na época de cheia e ele não colocou o colete na enteada”, disse.

Laura foi retirada da água pelo Porto do Lucas, que fica próximo da ponte onde ela foi encontrada. A perícia foi acionada e corpo levado para Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal).