Médico de MS chamado de ‘vagabundo’ por Puccinelli é preso em SP

Estava com munições de fuzil e disse que era coleção 
| 17/05/2017
- 21:14
Médico de MS chamado de ‘vagabundo’ por Puccinelli é preso em SP

Estava com munições de fuzil e disse que era coleção 

Médico sul-mato-grossense chamado de “servidor vagabundo” pelo ex-governador em 2014 foi preso no final da manhã desta quarta-feira (17), no terminal rodoviário da Barra Funda, em , durante operação da Polícia Civil. Na bagagem de mão de Omar Ferreira Miguel os policiais encontraram munições de fuzil.Médico de MS chamado de 'vagabundo' por Puccinelli é preso em SP

 

De acordo com o investigador de polícia responsável pelo caso, Omar estava em um ônibus de viagem que saiu de Mato Grosso do Sul com destino à capital paulista. Durante vistoria, os policiais encontraram as munições de fuzil, Aos policiais, ele afirmou que as munições são peças de coleção, porém, não apresentou documentação que comprovasse a informação.

Ele foi encaminhado para o 2º Departamento de Polícia Civil de São Paulo, onde entrou em contato com familiares em Mato Grosso do Sul solicitando o envio dos documentos das  munições. Caso as certidões não sejam enviadas o médico será submetido a audiência de custódia e pode permanecer preso.

A Polícia Civil de São Paulo não soube informar a quantidade de munições encontradas na bagagem de mão de Omar Miguel.

 

“Servidor vagabundo”

Em 2014, durante agenda pública em , distante 297 quilômetros de Campo Grande, o ex-governador (PMDB) se referiu a Omar como “servidor vagabundo”.

A fala se deu após buzinaço realizado durante cortejo fúnebre em frente da solenidade em que o peemedebista participava em uma escola do município. O protesto era contra a demora do IML para liberar um corpo, e em reação, Puccinelli chamou de “servidor vagabundo” o médico legista do município, que na ocasião estava de folga.

 

Dias após o episódio Omar pediu demissão alegando que era o único legista da cidade e que havia sobre sobrecarga de trabalho, o que havia o obrigado a trabalhar mais do que o previsto em contrato, e sem o recebimento de horas extras.

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