Matou namorado da ex com carro do Detran-MS e diz que ‘foi acidente’

Crime aconteceu em julho de 2016
| 21/06/2017
- 16:44
Matou namorado da ex com carro do Detran-MS e diz que ‘foi acidente’

Crime aconteceu em julho de 2016

Em julgamento na manhã desta quarta-feira (21), Max Willian Romana dos Santos de 24 anos disse que o que resultou na morte de Rafael Souza de 25 anos teria sido um ‘acidente’.

Ele disse que após seis meses do término do relacionamento, o casal teria reatado e no dia anterior ao crime (sábado) teria passado o dia na chácara de seu pai retornando no domingo, 31 de julho.

 

Ao chegar à residência do casal flagrou Rafael no imóvel com a mulher quando teve início a uma discussão entre os três. Em seguida todos saíram da residência e a mulher estava pilotando a moto, quando segundo Max percebeu que Rafael fez menção de estar armado momento em que se assustou e acabou atropelando o casal ‘acidentalmente’.

O que foi contestado pela ex-mulher de Max, que disse que estava separada há seis meses e que no dia do crime tinha ido até a sua residência com o namorado para buscar roupas, quando ele chegou e passou a discutir com o casal.

Ainda segundo ela, todos saíram e quando ela passou na motocicleta com Rafael na garupa Max teria ‘jogado’ o carro de propósito em cima do casal atropelando o jovem, que morreu. A mulher ainda afirmou que seria impossível Rafael fazer menção de estar armado, já que estava com as mãos ocupadas segurando sua bolsa e uma sacola de roupas.Matou namorado da ex com carro do Detran-MS e diz que 'foi acidente'

 

O crime

O crime aconteceu por volta das 18h30 de um domingo (31), quando Max, que estava em um carro oficial do Detran – estava em conserto na oficina que ele trabalhava- encontrou o casal parado em uma rua do bairro. Um tio de Rafael ainda detalhou que eles estavam na moto que pertence à mãe do rapaz e que mesmo depois de derrubar o casal do veículo, ele ainda teria dado ré e ‘passado por cima’ de Rafael mais uma vez.

Max teria fugido em um mototáxi e se escondido em um matagal próximo à região do Bairro Nova Bahia. Ele ficou escondido no matagal até a segunda-feira (1º), quando foi a uma lan house para acessar jornais locais e ler se o crime teria sido noticiado. Logo após, foi até a casa de um irmão, que mora no Noroeste para se esconder.

 

O irmão de Max foi quem o convenceu a se entregar na delegacia onde se apresentou quatro dias após o atropelamento. Na época do crime, a delegada Ana Karine da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), disse que Max se apresentou calmo e consciente do crime. “A todo o momento ele demonstrava amor e muito ciúmes pela ex-mulher”, disse.

De acordo com a acusação, o delito foi qualificado por recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois as surpreendeu quando repentinamente posicionou seu carro atrás da motocicleta.

Veja também

Caso aconteceu em frente ao centro comunitário do bairro, onde ocorria um evento

Últimas notícias