O caso será investigado 

Uma mulher de 36 anos procurou a polícia depois de descobrir que o filho de 8 anos foi agredido por um desconhecido enquanto brincava na piscina de bolinhas montada em um shopping de . O menino, que seria autista, contou que foi agredido depois de ‘jogar bolinhas' na filha do autor, que minutos antes fazia a mesma coisa. 

O caso aconteceu no sábado (21), no espaço chamado ‘Mar de Bolinhas', montado no Shopping Boque dos Ipês. Para a polícia, a mulher contou que o filho é autista e por isso não precisou pagar para brincar. O menino deveria ficar cerca de 1 hora no brinquedo e enquanto ele estava na piscina de bolinhas, segundo a mãe, cuidado por monitoras, ela passou a olhar as vitrines próximas do local.

Pouco depois a mulher voltou para ver se estava tudo bem com o filho e não o encontrou. Uma das monitoras então apontou o menino em um canto, chorando. A criança contou para a mãe que havia sido agredido pelo pai de uma menina que estava na piscina.

Ele afirmou que a menina estava jogando bolinhas nele e por isso, avisou ao pai dela o que estava acontecendo. Na versão da criança, o adulto não fez nada para parar a filha e por isso ela revidou, jogando bolinhas na menina também. Neste momento o homem teria agredido o menino, física e psicologicamente.

A mãe da vítima encontrou o suspeito ainda no brinquedo, mas ele negou as agressões. Ela afirmou ainda no boletim de ocorrência que procurou a direção do shopping, que se negou a passar mais informações sobre o homem. Na segunda-feira (23), ela procurou a (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Procurada pela reportagem, a assessoria do shopping explicou que a segurança do local foi chamada para atender a cliente e a orientou a procurar a polícia para registrar o boletim de ocorrência.

Confira nota na íntegra: 

O Shopping Bosque dos Ipês esclarece que, por meio da equipe de Segurança orientou que a mãe registrasse o Boletim de Ocorrência sobre o caso, assim que os supervisores responsáveis foram acionados para atender a cliente. Ressaltamos que, sob hipótese alguma compactuamos com qualquer tipo de violência, seja contra adultos, crianças, idosos, pessoas com deficiência ou contra qualquer ser vivo.

Deste modo, reforçamos que por procedimento interno não fornecemos imagens de segurança a terceiros, sem a devida solicitação judicial, entretanto a cliente foi orientada de que o Shopping estaria à disposição para colaborar com o caso, inclusive cedendo às imagens assim que solicitado justamente por compartilhar do sentimento de revolta com a situação. (Matéria alterada às 18h07 para acréscimo de informações)