Juiz abre prazo ao MPE para recorrer de decisão sobre PRF que matou Adriano
Policial rodoviário federal responde em liberdade
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Policial rodoviário federal responde em liberdade
O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, abriu nesta quinta-feira (9) prazo para que o promotor Eduardo Rizkalla apresente seu recurso contra a decisão que, ao acatar denúncia contra o policial rodoviário Ricardo Sun Moon, 47 anos, permitiu que ele responda em liberdade vigiada pelo assassinato do empresário Adriano Correia, ocorrido no último dia de 2016, além de rejeitar a acusação de fraude processual.
Riskalla havia informado no dia 3 de janeiro que recorreria da decisão e solicitado vista do processo, o que foi acatado hoje, um dia depois de o magistrado autorizar a quebra do sigilo telefônico do policial, também a pedido do promotor.
A medida inclui inclui acesso a informações de mensagens de texto e identificação dos dados cadastrais de outras pessoas que se comunicaram com Ricardo. O juiz também determinou a realização de perícia no aparelho telefônico.
No mesmo despacho, o juiz determina a realização de laudo de degravação das imagens da delegacia de polícia na data dos fatos, desde a chegada do réu até a sua apresentação à autoridade policial.
Em liberdade
O PRF ficou 25 dias preso e foi liberado pelo juiz Carlos Alberto Garcete com diversas condicionais. Foi estabelecido que ele não poderá sair do País, terá de ficar em casa no período entre 22h às 6h e não deverá, ainda, voltar a fazer policiamento nas ruas. Moon já voltou ao trabalho interno na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Campo Grande. O policial também não poderá usar arma e vai usar tornozeleira eletrônica por seis meses.
Ricardo Moon é ŕeu por homicídio doloso duplamente qualificiado e por duas tentativas de homícidio, contra Agnaldo Espinosa da Silva e o filho dele, de 17 anos, que estavam no carro com o empresário.
Tudo aconteceu no dia 31 dezembro, quando, a caminho do trabalho, o policial envolveu-se em uma confusão no trânsito, em que Adriano morreu a tiros e as outras duas pessoas que estavam no carro ficaram feridos. Ele alegou legítima defesa, versão que não prosperou nem no inquérito da Polícia Civil nem na análise do Ministério Público Estadual.
(Foto: Cleber Gelio)
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Furacão Milton ganha ‘Big Brother’ com câmeras ao vivo na internet
- VÍDEO: Sob alerta de tempestade, Campo Grande registra rápida chuva de granizo
- Vereador que não conseguiu reeleição morre três dias após eleições em MS
- Casal é feito refém por mais de 8 horas e amarrado durante roubo em sítio de MS
Últimas Notícias
Governo deve exigir que bets tenham registro dos apostadores
Na sexta, dois mil sites irregulares podem ser retirados do ar
Dudu Camargo é condenado a multa milionária e ataca Simony: “Maldade”
Dudu Camargo tem recurso negado e Justiça mantém condenação por episódio de assédio contra Simony; saiba quanto ele deve pagar à cantora
Semáforos amanhecem desligados e tumultuam trânsito após temporal em Campo Grande
Motoristas tiveram que redobrar a atenção
Temporal deixa rastro de destruição e ruas sujas em Campo Grande
Nesta manhã, ruas estão sujas de barro e lixo, além de árvores, placas e outdoor que caíram com a força dos ventos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.