Durante transação Internet Banking de vítima chegou a ser bloqueado

Uma geóloga de 56 anos foi vítima do do envelope vazio, nesta sexta-feira (17), e acabou depositando o valor de R$ 21,1 mil para um estelionatário, que teve a identidade preservada.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima trabalha de forma autônoma e possui uma empresa de Sondagem Geologia e Meio Ambiente. Na última quinta-feira (16), por volta das 14h, o esposo recebeu uma ligação no escritório da empresa, momento em que um homem queria a contratação de serviços de sondagem.

Local e valor do serviço foram acertados e o contratante pediu dados bancários para depósito do valor do serviço, e ressaltou que a conta deveria ser do Bradesco. O valor acordado foi de R$ 1,9 mil.

O contratante efetuou o depósito no dia, 16, com envelope vazio, mas a máquina registrou como sendo de R$ 23 mil. A comunicante verificou o saldo, via Internet Banking e comprovou o valor a mais.

Segundo o registro policial, na sexta-feira (17), pela manhã, o suposto contratante ligou para a comunicante informando que o depósito do dia anterior havia sido feito errado, pois a secretária trocou os envelopes. Na ocasião pediu que a comunicante lhe restituísse a diferença depositada a mais, de R$ 21,1 mil.

Acreditando no suposto contratante e sem saber que o depósito era uma fraude, a comunicante foi ao computador e efetuou uma transferência bancária no valor de R$ 21,1 mil para a conta do estelionatário. 

Ainda conforme relatos da vítima à polícia, antes de efetuar com sucesso a transferência, a comunicante já havia tentado a mesma transferência para uma conta em nome de uma mulher, que teve a identidade preservada, porém a não se concretizou por se tratar de uma conta inativa. 

Durante a transação para a mulher, o acesso ao Internet Banking e celular foram bloqueados, e a vítima precisou ligar para a gerente para desbloquear. A Gerente informou que a transação não tinha se concretizado porque a conta estava inativa e com a ajuda da funcionária do Banco, a comunicante conseguiu fazer a transferência bancária.

O crime foi registrado como Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do .