Gaeco cumpre seis mandados de prisão em segunda fase da Operação Chip

Na primeira fase foram apreendidos 47 celulares 

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Na primeira fase foram apreendidos 47 celulares 

Tendo como alvo o Sistema Prisional de Campo Grande, a segunda fase da Operação Chip foi deflagrada nesta segunda-feira (10) pelo MPE (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Foram cumpridos 6 mandados de prisão preventiva.Gaeco cumpre seis mandados de prisão em segunda fase da Operação Chip

Durante as investigações, os promotores de justiça apuraram várias ilegalidades, como crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, inserção de celulares nos presídios, tráfico e associação ao tráfico de drogas.

Na primeira fase, segundo informações do MPE foram apreendidos documentos e objetos ilícitos, além da realização da oitiva de testemunhas e prisões.

Ainda de acordo com o MPE, nesta segunda fase da operação o Gaeco continuou as investigações dos fatos e realizou o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva que teriam sido expedidos pelo juiz Mário José Esbalqueiro Junior, da 2ª Vara de Execuções Penais de Campo Grande.

Entre os custodiados, segundo as informações, estão o Diretor IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) Flúlvio Ramires da Silva, que teria sido preso por porte ilegal de arma, mas após pagamento de fiança teria sido liberado. E outros três agentes penitenciários.

Primeira Fase

Na primeira fase da Operação Chip, deflagrada no dia 12 de junho foram apreendidos 47 celulares, parte deles estariam na casa de uma agente penitenciário.

Os agentes do Gaeco, teriam a época cumprido cinco mandados de busca e apreensão, onde encontraram 23 dos 47 celulares na casa do agente penitenciário Cleiton Paulino de Souza. Os aparelhos estariam embalados e prontos para serem levados aos detentos. Na residência foram encontrados também uma balança de precisão e R$ 8,6 mil.

No Instituo Penal foram encontrados 24 celulares, 24 carregadores,19 fones de ouvido, sete chips de celular, 562 gramas de maconha, 626 gramas de cocaína, além de alimentos que não poderiam ser comercializados dentro da unidade em razão de irregularidades nas embalagens.

 

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