Estado fará o possível para evitar confronto de facções, afirma secretário

Jovem foi executado na Capital em meio à guerra

Na manhã desta quinta-feira (16), durante solenidade de passagem do Comando da Polícia Militar, o secretário de segurança de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, falou sobre a operação realizada pelo Exército no presídio e também sobre a guerra de facções. Ele ainda comentou sobre a compra de combustível para o helicóptero da secretaria, que está parado há alguns anos.

Guerra de facções

Na quarta-feira (15), o corpo de Richard Alexandre Lianho, de 25 anos, foi encontrado na região de cachoeiras de Campo Grande. Ele foi executado por três rapazes, que seriam membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). A ação foi filmada e, antes de levar o primeiro tiro, o rapaz foi obrigado a dizer que aquilo aconteceria com todos os membros do CV (Comando Vermelho), facção à qual ele diz pertencer.

Vistoria no presídio

O secretário Barbosinha exaltou a operação realizada pelo Exército no Presídio de Segurança Máxima, na quarta-feira (15). Na ocasião, 500 militares do Exército, e aproximadamente 300 policiais militares fizeram uma vistoria e apreenderam mais de 340 armas brancas, além de celulares e carregadores.

Para Barbosinha, a operação foi satisfatória. “Isso demonstra que esse é o caminho que deu certo. Vamos reforçar essa parceria com o Exército”, afirmou. O secretário também reforçou as reuniões que acontecem entre os responsáveis pela segurança pública de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

Por serem estados de fronteira, as forças de segurança têm se reunido na intenção de atuarem juntas no combate à criminalidade. A integração entre os estados, de acordo com o secretário, é essencial, uma vez que veículos roubados em outros estados normalmente passam por MS para chegarem ao Paraguai, ou quadrilhas fogem de um estado e se refugiam em outro após grandes roubos.

O secretário ainda pontuou a licitação para compra de combustível para o helicóptero da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Parado há mais de dois anos, a aeronave não estaria sendo utilizada apenas por falta de combustível.