Empresário que abastecia ricos com ‘muamba chique’ será transferido para presídio

Alvo de Operação Harpócrates teve prisão preventiva decretada

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Alvo de Operação Harpócrates teve prisão preventiva decretada

A Justiça Federal decretou a prisão preventiva do empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos, preso ontem, nesta quinta-feira (21), durante a Operação Harpócrates, da Polícia Federal – contra crime de descaminho e possível lavagem de dinheiro.

Conforme o delegado da PF (Polícia Federal) José Antônio de Oliveira Franco, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva após decisão do juiz federal de Três Lagoas, Roberto Polini, durante audiência de custódia realizada nesta manhã.

Marcel deve permanecer em uma das celas da PF, até a transferência para um dos presídios da Capital. A audiência foi realizada por videoconferência.

Buscas e apreensões também foram feitas na loja e no quarto de hotel onde mora Rogério Rodrigues dos Reis. Conhecido por vender produtos eletrônicos comprados nos Estados Unidos (EUA). Ele não foi localizado e ainda não se apresentou à PF.

Apesar de não ter sido encontrado, Rogério não é considerado foragido da Justiça, uma vez que não tem mandado de prisão contra ele. 

Caso

Empresário que abastecia ricos com ‘muamba chique’ será transferido para presídio

Em uma publicação na rede social que divulgava a loja, um cantor sertanejo de fama nacional faz propaganda e diz que o investigado é “o melhor fornecedor de produtos importados de Mato Grosso do Sul”.

Pela manhã, policiais federais e técnicos da Receita Federal estiveram na loja do suspeito, localizada em um hotel nos altos da Avenida Afonso Pena, e recolheram produtos expostos, que segundo investigação, seriam frutos de descaminho, ou seja, material estrangeiro que estrou no País sem o pagamento de imposto.

A Operação Hárpocrates, tem como objetivo combater a entrada e comercialização de produtos estrangeiros no Brasil sem o pagamento de impostos. Quatro mandado de busca e apreensão estão sendo cumpridos por três auditores e dois analistas fiscais da Receita Federal e 18 policiais federais.

A operação é desdobramento de uma investigação que descobriu esquema de descaminho e lavagem de dinheiro. A primeira envolve a venda de produtos eletrônicos e a segunda constatou venda de roupas de grife.

O nome da operação faz referência à mitologia grega. Harpócrates é o deus do silêncio e segredo, o que segundo a PF, contrasta com a ostentação apresentada por alguns dos investigados.

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