Categoria enfrentou recentemente luta por reajuste salarial

Um documentário sobre “A Realidade da Polícia Civil em Mato Grosso do Sul” será lançado pelo Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), na próxima sexta-feira (18), às 14h30, na sede da entidade em Campo Grande.

Segundo o presidente da entidade, Giancarlo Miranda o Estado conta com 126 delegacias, 30 em situações precárias.

“Durante sete meses percorremos as 126 delegacias do estado catalogando suas mazelas. Neste vídeo mostraremos as 30 unidades em piores situações”, declarou o presidente do sindicato, Giancarlo Miranda.

Após a exibição inédita do documentário, haverá um debate sobre o tema com diversas autoridades envolvidas ao tema. Posteriormente, o vídeo será disponibilizando nas redes sociais para que a população conheça a realidade enfrentada diariamente pelos policiais civis dentro das delegacias.

O Sinpol fica na Rua Teodoro Carvalho, 225, Bairro José Abraão, em Campo Grande.

Outras lutas

Além de unidades precárias, a categoria enfrentou recentemente luta por reajuste salarial. Em 2015 e 2016, o governo não concedeu a Revisão Geral Anual aos servidores públicos do Estado.

Fato que configurou na prática do “Reajuste Zero”, posicionamento que vai de encontro com o artigo 37 da Constituição Federal, inciso X, deixando assim, a categoria sem reposição inflacionária neste período.

Em maio de 2017, novamente o Governo anunciou o “Reajuste Zero”, diante da negativa em reunião e após grande mobilização dos Servidores Públicos, como por exemplo, manifestações e acampamento dos Policiais Civis em frente à Governadoria, foi reaberto um diálogo com as lideranças sindicais com o objetivo de avançar nas tratativas de percentagem de reajuste salarial.

Documentário promete expor realidade das delegacias de Polícia Civil em MS

Após diversas assembleias realizadas com as categorias, apesar de entenderem que o percentual apresentado está muito aquém das expectativas e em respeito à população sul-mato-grossense, os servidores públicos optaram por não realizarem a greve geral desde que o índice anunciado seja extensivo a todas as categorias sem diferenciação e também que o Governo atenda de forma efetiva as demandas específicas em negociação.

 

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