Diretor de presídio é preso de novo em 2ª fase de operação do Gaeco
Outros três agentes tiveram mandado de prisão expedidos
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Outros três agentes tiveram mandado de prisão expedidos
O diretor do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), Fúlvio Ramires da Silva teve sua prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (10) durante a 2ª fase Operação Chip deflagrada pelo MPE (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Além do diretor, foram expedidos mandados para outros três agentes penitenciários, um deles que já estaria em prisão temporária desde a primeira fase da operação, deflagrada em 12 de junho deste ano, teve a prisão transformada em preventiva.
De acordo com o MPE, nesta segunda fase da operação foram apuradas ilegalidades como crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, inserção de celulares nos presídios, tráfico e associação ao tráfico de drogas.
Vale ressaltar que as prisões são em caráter preventivo, e foram expedidas pelo juiz Mário José Esbalqueiro Junior das 2ª Vara de Execuções Penais de Campo Grande.
Agepen
Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que está acompanhando a ação do Gaeco e já providenciou a dispensa do então diretor do IPCG, Fúlvio Ramires para as atividades do presídio não sejam prejudicadas.
A corregedoria da Agepen acompanha o caso.
Primeira Fase
Na primeira fase da Operação Chip, deflagrada no dia 12 de junho foram apreendidos 47 celulares, parte deles estariam na casa de uma agente penitenciário.
Os agentes do Gaeco, teriam a época cumprido cinco mandados de busca e apreensão, onde encontraram 23 dos 47 celulares na casa do agente penitenciário Cleiton Paulino de Souza. Os aparelhos estariam embalados e prontos para serem levados aos detentos. Na residência foram encontrados também uma balança de precisão e R$ 8,6 mil.
No Instituo Penal foram encontrados 24 celulares, 24 carregadores,19 fones de ouvido, sete chips de celular, 562 gramas de maconha, 626 gramas de cocaína, além de alimentos que não poderiam ser comercializados dentro da unidade em razão de irregularidades nas embalagens.
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