Chefe da PRF em MS é alvo de atentado e suspeita é de represália de cigarreiros

Caso é investigado pela PF

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Caso é investigado pela PF

A casa de um inspetor-chefe da PRF (Polícia Rodoviária Federal), de Dourados, a 235 km de Campo Grande, foi metralhada no último sábado (15) e a suspeita é de represália de contrabandistas de cigarros. O caso é investigado pela PF (Polícia Federal).

Conforme apurado, os autores dos disparos de pistola 9 mm contra a residência do oficial seriam pistoleiros contratados por “cigarreiros”, que comandam o contrabando do Paraguai para o Brasil. Ninguém se feriu durante o atentado, mas os tiros atingiram veículos, a fachada e janelas da residência.

O atentado teria sido motivado após apreensão avaliada em R$ 14 milhões, no último dia 8 de abril. A carga estava dividida em um comboio de cinco carretas e seria distribuída em São Paulo e Minas Gerais.

A abordagem ocorreu na BR-163, em Caarapó, município distante 273 quilômetros de Campo Grande. Quatro motoristas foram presos durante a fiscalização e um suspeito fugiu. Eles foram presos e levados com os veículos até o posto da PRF, em Dourados.

Já no dia 13 de abril, agentes apreenderam duas carretas com cerca de 40 mil pacotes de cigarros contrabandeados, carga avaliada em R$ 1,5 milhão. A apreensão ocorreu no km 327 da BR-158, em Brasilândia. Além disso, o condutor de um veículo HB20, batedor da carga, quase atropelou um policial durante tentativa de fuga.

As apreensões continuaram, e no último sábado (15), uma carreta com placas de Goiás foi apreendida na BR-163, em Eldorado, 440 km de Campo Grande, com 11,5 mil pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai. Carga estava escondida em meio à fertilizantes.

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