Após jogar tornozeleira eletrônica em bueiro, suspeito finge ser irmão para não ser preso

Homem foi abordado na Vila Margarida 

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Homem foi abordado na Vila Margarida 

Depois de tirar a tornozeleira eletrônica, jogá-la em um bueiro e ainda tentar se passar pelo irmão, Rogério de Castro Viana, de 34 anos, foi preso por equipes da Polícia Militar na noite desta segunda-feira (11), em Campo Grande. O suspeito cumpria pena por violência doméstica, mas estava foragido desde que conseguiu ‘se livrar’ do monitoramento.

Rogério foi abordado por policiais militares na Vila Margarida, depois de tentar fugir ao ver a viatura. Capturado antes que conseguisse escapar, o homem passou por busca pessoal, mas nada foi encontrado com ele. Em entrevista, se apresentou como Júlio Cesar, mas a foto que os militares encontraram nos registros mostrava outra pessoa.

Só diante do flagrante que Rogério explicou que o nome na verdade era de seu irmão e que ele estava foragido. Com o nome verdadeiro, os policiais descobriram que o suspeito cumpria pena domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, por violência doméstica e de fato estava evadido.

Preso, o homem acabou confessando que havia regirado a tornozeleira e a jogado em um bueiro do Bairro Morada Verde. Os militares foram até o local, mas não encontraram o equipamento. Viana foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde o caso foi registrado como falsa identidade.Após jogar tornozeleira eletrônica em bueiro, suspeito finge ser irmão para não ser preso

Segundo o Tribunal de Justiça, o uso das tornozeleiras é uma forma de ajudar a equacionar o problema da superlotação e também de baratear a custódia de pessoas condenadas ou que respondem a processo.

 O custo médio do aparelho é de R$ 230, contra um valor sete vezes maior, de R$ 1,7 mil, dispensados mensalmente para um detento que está em unidade prisional. Nos casos de violência doméstica, como o de Viana, o sistema monitora o autor que possui restrição para se aproximar da vítima.

Os equipamentos são disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública, por meio da Agepen. O monitoramento é feito pela Unidade Mista de Monitoramento Estadual, em ação desde março do ano passado em Mato Grosso do Sul. Em caso de evasão, equipes policiais são imediatamente avisadas.

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