Achado em bar, celular de assassino de Mayara pode ter novas provas do crime
O aparelho foi entregue por uma funcionária do bar
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O aparelho foi entregue por uma funcionária do bar
Um aparelho celular encontrado em um bar, na Rua 15 de Novembro, de propriedade de Luis Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, acusado pela morte de Mayara Amaral pode conter informações relevantes de provas do crime, que foi cometido no dia 25 de julho deste ano.
O aparelho celular, que Luís afirmava ter perdido foi encontrado por uma funcionária do bar. Ela teria ligado o celular para tentar identificar o proprietário e ao ver a foto de Luís o reconheceu pelas notícias veiculadas sobre o assassinato.
O celular foi entregue ao delegado Paulo Henrique Sá, que fez a entrega do aparelho a Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), e no dia 5 deste mês foi feito um pedido de representação à Justiça para uma perícia no aparelho, que pode conter informações relevantes para o crime.
Durante as investigações sobre o assassinato Luís teria dito possuir um aparelho celular, mas em seguida teria voltado atrás afirmando que tinha perdido o aparelho em um bar dias antes do crime.
Mayara foi morta a marteladas, no dia 25 de julho, e segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa de 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime, na quarta-feira, 26 de julho. Mas, após as investigações foi concluído que Luis agiu sozinho roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.
Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, conhecido como “Cachorrão”, foi indiciado por tráfico de drogas, por ter fornecido entorpecente ao baterista, inclusive pasta base de cocaína, no dia do crime. Já sobre Anderson Sanches Pereira, de 31 anos, a polícia não encontrou indícios no envolvimento da morte da violonista.
‘Culpa das drogas e sanidade mental’
A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime, e após esta tentativa foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.
Mas, em despacho feito pelo juiz consta que o Luis não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.
(Colaboração Jéssica Benitez)
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