Violência inibe transferência de policiais para a cidade de Paranhos

Morte de investigador há menos de um mês criou clima da intranquilidade na categoria

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Morte de investigador há menos de um mês criou clima da intranquilidade na categoria

Por estar localizada em região de fronteira e principalmente depois da morte do policial Aquiles Chiquim Jr, no último dia 14, a cidade de Paranhos, a 464 quilômetros de Campo Grande, está afugentando os policiais civis, pois além dos pedidos de transferência, outros se recusam a trabalhar no local.

De acordo com o delegado Adriano Garcia Geraldo, diretor de polícia do interior, o fato não se limita a Paranhos, se estendendo a outras cidades fronteiriças. “As cidades fronteiriças são de difícil lotação de pessoal, mas paranhos, devido ao recentemente acontecimento, com a morte do policial está mais em evidência”. Segundo o diretor já estão sendo procurados policiais para substituir aqueles que estão lá, por motivo de segurança. “Aqueles que são policiais e que nasceram na região teriam maior facilidade de se instalar na cidade. Estamos analisando a situação”, afirmou o delegado Adriano.

Por outro lado, o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais de MS), confirmou que a situação está bastante complicada, pois alguns profissionais querem deixatr a cidade e aqueles que são consultados se recusam a ir para lá.

“Estamos reivindicando junto à Secretaria de Justiça e Segurança Pública o adicional de fronteira, que seria um adicional ao salário, incentivando os policiais e trabalhar na cidade. Isto certamente ajudaria a sanar o problema de efetivo na cidade de Paranhos. Outra providência que poderia ajudar seria o lançamento de concursos”, afirmou Giancarlo Corrêa Miranda, presidente do Sindicato.