VÍDEO: motorista se apresenta e diz que jogou latinha em professora após ser xingado
A vítima deve ser ouvida nesta terça-feira (12)
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A vítima deve ser ouvida nesta terça-feira (12)
O motorista que jogou uma latinha de cerveja no rosto de uma professora universitária em um semáforo da Avenida Presidente Ernesto Geisel se apresentou na 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande na tarde desta segunda-feira (11) e alegou que só cometeu o crime porque foi xingado e nervoso por conta de “com problemas pessoais”.
Na chegada a delegacia, o advogado José Rodrigo Rodrigues Rosa afirmou a imprensa que tudo aconteceu depois que o cliente dele, o empresário Sylvio José Pereira, foi xingado pela vítima das agressões.
Na versão apresentada à polícia, o homem afirmou que na noite de sexta-feira (8) estava com problemas familiares e saiu de casa para buscas um parente. No caminho ele parou no semáforo da avenida e no momento em que o carro da vítima emparelhou com o seu percebeu que a mulher falava com ele.
Ele então teria abaixado o vidro e ouvido a professora xingá-lo. “Ela estava falando palavras horríveis, ele chegou a perguntar o que havia feito, mas os xingamentos continuaram”, relatou o advogado.
Segundo José Roberto, por estar nervoso o empresário acabou atirando a lata de cerveja em direção ao carro e deixando o local, sem sequer perceber que havia atingido a mulher. Para o advogado, o Sylvio alegou que não estava bebendo a cerveja e sim que tinha acabado de comprar a bebida para levar a casa de um amigo.
“Não teria dado tempo de o casal o ver ele bebendo também, já que o vidro estava fechado e toda a conversa durou cerca de 10 a 15 segundos”, lembrou o advogado. Mesmo confessando a agressão, a defesa reforçou que só aconteceu porque o suspeito estava irritado com problemas familiares.
Investigação
O delegado responsável pelo caso, Daniel Rodrigues da Silva, afirmou que inicialmente o caso só será registrado com um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). “Pelo que foi apurado até agora, a lesão na vítima é leve, o que resulta em uma pena inferior a 2 anos, por isso só caberia o TCO”, explica.
Casos os exames de corpo de delito feitos pela professora apontem uma gravidade maior no ferimento, um inquérito policial será instaurado para apura o crime. Nesta terça-feira (12) a vítima também deve ser ouvida na delegacia.
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