Sinal 4G funciona normalmente na Máxima

No dia 13 de abril, foi realizada vistoria no Pavilhão II do Presídio de Segurança Máxima de , um ‘pente-fino'. A ação teria desencadeado uma série de ataques à segurança pública, como incêndios em ônibus na madrugada do dia 14 e a intoxicação de 6 agentes penitenciários, envenenados com raticida no dia 20. A ‘revolta' dos presos chegou a ser filmada por um detento e divulgada na internet.

No vídeo, o preso fala que todos os pertences dos detentos foram jogadas para fora das celas. “Até parece que estamos no lixão, esse é o resultado de ontem”, fala o detento. O interno chega a relatar a situação como uma “covardia” e que afirma que nenhuma arma foi encontrada na ação.

Os materiais apreendidos durante o ‘treinamento' não foram informados, mas o diretor-presidente da (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, chegou a dizer na época, que principalmente aparelhos celulares eram encontrados e retirados dos presos nas vistorias de rotina, embora o celular do detento que divulgou o vídeo não tenha sido localizado.

Internet no presídio

O vídeo feito pelo interno do presídio foi divulgado na internet e chegou à equipem de reportagem do Jornal Midiamax via WhatsApp. Questionada sobre o uso de celulares dentro do Presídio de Segurança Máxima, assessoria da Agepen informou que os bloqueadores instalados do estabelecimento penal não garantem bloqueio de sinais 4G e Wifi.

Além disso, conforme a Agepen, há ‘pontos de sombra' no presídio, ou seja, pontos em que os celulares funcionam normalmente. A informação da assessoria é de que a Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações) já foi informada e foi solicitado o bloqueio total do sinal de celulares nos presídios de Mato Grosso do Sul, mas que não houve resposta.

Sobre a entrada dos aparelhos celulares no estabelecimento penal, a Agepen afirma que podem ocorrer de várias formas. Os objetos podem ser jogados pela muralha ou mesmo entrarem no presídio por meio dos visitantes.

Confira o vídeo: