Tia-avó suspeita de torturar criança de 4 anos em rituais é ouvida pelo juiz
O julgamento do caso deve acontecer em menos de dois meses
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O julgamento do caso deve acontecer em menos de dois meses
A tia-avó do menino de 4 anos tortura em rituais de magia negra em Campo Grande deve ser ouvida nesta quarta-feira (27) em Corumbá, a 426 quilômetros da Capital, onde está presa desde fevereiro deste ano. O depoimento da mulher, apontada como mentora do crime, é um dos últimos passos para o julgamento dos suspeitos.
De acordo com o promotor de justiça Celso Antônio Botelho de Carvalho, o depoimento deve acontecer no final desta tarde. A mulher será ouvida por um juiz da 2ª Vara Criminal da cidade por carta precatória, que depois será enviada para o juiz de Campo Grande responsável por analisar o caso.
Durante a segunda audiência de instrução na 7ª Vara Criminal, que aconteceu no dia 29 de junho, os outros três presos por participação nas torturas, a esposo da suspeita e tio-avô de 46 anos do menino, a avó adotiva e o primo de 18 anos da criança, mudaram suas versões apresentadas na Polícia Civil.
Diferente do que contaram na Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) na época da prisão, na audiência os dois homens culparam a tia-avó do menino por todas as agressões. Anteriormente eles afirmaram que a mentora do crime seria a avó adotiva do menino, que diante do juiz, entregou a própria filha como autora das torturas durante os rituais.
Conforme o promotor, as respostas da suspeita integrarão o processo e a partir daí a defesa terá um prazo para se manifestar e em seguida serão feitas as alegações finais. “A sentença deve sair no prazo máximo de 1 mês e meio”, afirmou o Celso Antônio.
O caso
A criança foi resgatada na noite do dia 23 de fevereiro depois de uma visita de rotina do abrigo que constatou os machucados no menino, que tinha muitas lesões pelo corpo, nas costas, pescoço e teve a unha do dedão do pé arrancada, além de ter água quente derramada em sua cabeça.
O casal, acusado dos maus-tratos, são tios do menino e tinham a guarda desde maio de 2015. O menino ainda tem uma irmã, que está abrigada.
A justificativa, segundo a tia, para tanta barbárie seria o diabo. Segundo a autora, eles ouviam vozes, que eram do diabo, e por isso, praticavam as torturas. O caso foi investigado pela Depca (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) e fez a prisão dos quatro suspeitos.
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