Suspeitos de envolvimento com ameaça terrorista no Rio fugiram para o Paraguai via MS

Os terroristas teriam passado por MS

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os terroristas teriam passado por MS

Dois suspeitos de envolvimento com terroristas que planejavam ataques durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro fugiram para o Paraguai depois de terem acesso a informações da Operação Hashtag, que resultou na prisão de outros dez suspeito nesta quinta-feira (22), entre eles um Campo-grandense. A dupla teria usado o Mato Grosso do Sul como ‘porta de entrada’ para o país vizinho.

De acordo com uma reportagem da CBN, a Polícia Federa expediu 12 mandados de prisão preventiva dos suspeitos, mas após descobrirem a existência da ação dois dos suspeitos conseguiram fugir para o Estado e daqui para o Paraguai.

Nesta sexta-feira (22), o ministro da Justiça Alexandre Moraes foi até o país, com a justificativa de se encontrar com o ministro paraguaio da Secretaria Antidrogas para erradicar o comércio de drogas entre os países.

O ministro havia indicado durante entrevista coletiva concedida na manhã da última quinta-feira (21) que eram 12 mandados de prisão e que duas pessoas não tinham sido presas, mas estavam rastreadas aguardando a prisão. Mais tarde, porém, as assessorias de imprensa da PF e do Ministério da Justiça informaram que oficialmente foram 10 mandados de prisão temporária e 2 mandados de condução coercitiva.

Os dez suspeitos presos são de São Paulo, Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará, e foram encaminhados para um presídio de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Há informações de que as agências nacionais e internacionais teriam suspeitas mais fortes em relação aos presos no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, e que os presos nos demais estados seriam menos ofensivos. Ainda segundo a reportagem, operação só teria sido detectada, com ajuda de suspeições por parte de agências de investigações de que o grande volume de drogas transportado nas fronteiras desses estados seria usado para lavagem de dinheiro para organizações islâmicas.

Os suspeitos foram os primeiros a serem enquadrados na nova lei antiterrorismo, que foi sancionada em março deste ano.

Conteúdos relacionados