Suspeito de matar professora e avisar a polícia liga para dizer que se entregará

Ele é considerado foragido

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Ele é considerado foragido

Antônio, apontado pela polícia como autor do homicídio de Gisyeli Arruda dos Santos, de 36 anos, a ‘Professora Gisa’, na madrugada de domingo (7) acionou a Polícia Militar novamente no fim da tarde, dizendo que iria se entregar. Ele fugiu da cidade onde o casal morava, Naviraí, a 370 quilômetros da Capital e até o momento segue foragido.

Após cometer o crime, Antônio teria fugido em uma Honda Biz vermelha, que pertencia à Gisyeli, para chegar até Glória de Dourados. Por volta das 9 horas da manhã de domingo, ele ligou para a Polícia Militar, via 190, informando sobre o crime e a mulher foi encontrada morta em casa, em cima da cama.

Já no final da tarde de domingo, conforme apurado pelo site Ta Na Mídia Naviraí, Antônio voltou a ligar para a polícia, informando onde ele teria deixado a motocicleta Honda Biz. Segundo o homem, o veículo estava nas margens da rodovia e, após irem até o local, equipes da polícia apreenderam a moto, que havia sido abandonada.

Segundo a polícia, Antônio ainda teria dito que se apresentaria junto com um advogado, mas até o momento ainda não procurou a delegacia e segue foragido.

O crime

Gisyeli foi encontrada morta na manhã deste domingo, depois que a polícia foi acionada pelo próprio suspeito de cometer o crime. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia Civil, o marido da vítima teria ligado para o 190, informando que teria cometido o homicídio.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram as portas e o portão trancados com as chaves do lado de fora. Após conseguirem entrar na casa, os militares encontraram a vítima morta, em cima da cama. A motocicleta da vítima não estava mais na residência, levantando suspeitas de que o autor a teria levado logo após cometer o crime. Segundo vizinhos, o casal teria passado a noite em uma festa com familiares da mulher chegando na residência por volta das 2h30 da madrugada.

Ainda de acordo com os vizinhos, o casal vinha há tempos se desentendendo e muitas brigas eram presenciadas. Um investigador da Polícia Civil e um perito criminal foram até o local para efetuarem os procedimentos de praxe.

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