Sindicalista foi preso com pornografia infantil no computador da entidade

Foi preso em flagrante

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Foi preso em flagrante

Na manhã desta quarta-feira (30), durante a Operação Patruus II realizada pela Polícia Federal em Campo Grande, o presidente de um sindicato foi preso. Ele armazenava conteúdo de pornografia infantil no computador do local de trabalho e acabou detido.

As informações foram passadas pelos delegados Cleo Mazzotti, delegado regional de combate ao crime organizado, e Marcelo Alexandrino de Oliveira, coordenador da operação e chefe da Delegacia de Defesa Institucional. Segundo as autoridades, além do presidente do sindicato, outro homem foi preso.

A Polícia Federal recebeu denúncias em convênio com o órgão americano NCMEC (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, em português). Nas investigações, os policiais conseguiram identificar linhas de internet em que eram feitos downloads e uploads de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.

A partir dos endereços de IP dos computadores, os agentes localizaram os responsáveis e cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, 11 em Campo Grande e um em Bonito. O presidente do sindicato foi preso em flagrante porque as imagens foram encontradas no computador dele durante o cumprimento do mandado de busca. Como o aparelho é de uso exclusivo dele, acabou detido.

Início da operação

Segundo os delegados, a operação começou em junho deste ano, quando um homem foi preso por abusar da sobrinha e compartilhar vídeos que gravava dos abusos, com outros pedófilos. O homem é cadeirante e morava com a mãe, mas o irmão dele que morava nas proximidades costumava deixar os três filhos aos cuidados do criminoso.

Os abusos aconteceram várias vezes, conforme constatado pela Polícia Federal. A operação nesta quarta-feira foi realizada no Jardim Leblon, Moreninhas, Jardim Colúmbia e Piratininga. “A PF conta com uma ferramenta que é instalada agora e detecta em tempo real onde está sendo acessada uma imagem pornográfica ligada à pedofilia”, disse o delegado Marcelo.

“Você, pedófilo, saiba que seu esconderijo na internet acabou. Mais dia, menos dia, a Polícia Federal estará em sua casa e você vai pagar pelo seu crime, sendo levado para o lugar que realmente merece, a prisão”, disse o delegado. Os investigados no caso não fazem parte de uma rede de pedofilia. Foi constatado que apenas três deles, um casal e outro homem, tinham alguma ligação.

O presidente do sindicato, que não teve identidade informada pela Polícia Federal, preso em flagrante, foi indiciado por armazenamento de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. As investigações continuam e os equipamentos apreendidos serão analisados.

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