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Polícia

‘Se não tivesse atirado, quem estaria morta seria eu’, diz coronel sobre briga de casal

Laudo deve ficar pronto em 20 dias
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Laudo deve ficar pronto em 20 dias

O laudo da reconstituição sobre a morte do major da Polícia Militar Valdeni Lopes Nogueira deve ficar pronto em 20 dias, afirmou o delegado Claudio Zotto, responsável pelo caso. “Com o laudo em mãos poderei chegar a uma conclusão sobre o crime”, explica.

O advogado de defesa afirmou que a reconstituição comprova fielmente que foi em legítima defesa que a tenente-coronel Itamara Romero Nogueira disparou contra o marido. Ela teria dito que “se não tivesse atirado, quem estaria morta seria eu”.

De acordo com o delegado, a reconstituição teve de ser paralisada por diversas vezes, já que a tenente-coronel chorava muito. Dentro do imóvel do casal na Avenida Brasil Central, no Santo Antônio, a reconstituição teve cinco momentos com a ligação para o 190, a chegada da Policia Militar, do Corpo de Bombeiros, do sub-comandante do policiamento da área e a versão da tenente-coronel.

A reconstituição começou com a cena da discussão do casal, em seguida a da agressão física. A tenente-coronel teria caído no chão e, mesmo ali, recebido golpes do marido, que após agressões verbais, teria ido em direção a seu veículo para buscar uma pistola, momento em que a tenente-coronel teria feito dois disparos contra o major.

Quanto aos dois disparos feitos por Itamara, o advogado afirmou que “Todo policial é condicionado a atirar por duas vezes”, explicou.

 

Veja o vídeo aqui.

 

O crime

O caso aconteceu na residência do casal, na Avenida Brasil Central no Bairro Santo Antônio, no dia 12 de julho. Segundo a polícia, os dois militares teriam se desentendido e durante a briga a tente-coronel da Polícia Militar efetuou dois disparos contra do marido, um deles atingiu o tórax da vítima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o major para Santa Casa.

Depois do crime, a policial permaneceu dentro da residência ameaçando cometer suicídio. Familiares de Itamara, a advogada e o comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Ajala, foram até o local e conseguiram negociar para que ela se entregasse.

 

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