As prisões aconteceram durante a “Operação Megalodon”

A Polícia Civil de , a 335 quilômetros de Campo Grande, desarticulou uma quadrilha especializada em enviar drogas para dentro do Estabelecimento Penal da cidade. O esquema era organizado por internos do presídio que coagiam outros presos e obrigavam familiares deles a entrarem na unidade com porções de maconha e crack.

O caso foi descoberto no dia 26 de julho, depois da prisão de uma mulher que tentava entrar no estabelecimento penal com drogas. A partir daí, o Setor de Investigações Gerais da Delegacia de Polícia de Bataguassu passou a realizar buscas para identificar os mandantes do crime.

Com as investigações, a polícia apurou que a organização criminosa era comandada de dentro do presídio pelos internos, Fábio Santana Rodrigues vulgo “Neguinho do Fumo”, Danilo Fidel Martins Paulo, vulgo “Bozo”, Elso Júnior da Silva, o “Neguinho Choque” e Edinaldo Pereira da Silva, conhecido como “Galego”.

Os suspeitos ameaçavam os internos do presídio e suas esposas para que levassem a droga para eles. Do lado de fora, a namorada de ‘Neguinho do Fumo', conhecida como Bia, a mãe dela, Maria Aparecida dos Santos Dias e Lucas Figueiredo Bento, organizavam as porções de droga e entregavam as vítimas para que elas levarem até o presídio.

No dia 30 de julho, nove mandados de prisão preventiva e três mandados de busca domiciliar foram cumpridos. Na casa de Lucas, que era usada como depósito de drogas pelo grupo, os policiais encontraram porções de maconha e crack. O suspeito foi preso em flagrante por e também teve o mandado de prisão por participar da associação criminosa cumprido.

Na residência em que Bia e a mãe moravam, as equipes encontraram três munições calibre 22, que pertenciam ao namorado de Maria Aparecida. O homem, identificado como Vagner Botelho Feijó foi preso em flagrante e as duas mulheres em virtude aos mandados de prisão expedidos por participação no esquema de tráfico.

Segundo a Polícia Civil, ainda foram cumpridos os mandados de prisão preventiva de todos os internos vinculados à organização criminosa, que responderão pelo crime de tráfico de drogas, com o agravante por ser dentro do estabelecimento penal.