Presos por terrorismo foram trazidos para o presídio federal da Capital
Investigados são suspeitos de integrar célula do Estado Islâmico
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Investigados são suspeitos de integrar célula do Estado Islâmico
Dez presos pela Polícia Federal na Operação Hashtag, que investiga suspeitos de compor uma célula terrorista do Estado Islâmico, no Brasil, foram transferidos para o presídio Federal em Campo Grande. As informações foram apuradas pelo jornal Estadão, na manhã desta sexta-feira (22). A PF em Campo Grande ainda não confirmou a transferência para a Capital.
A Operação Hashtag cumpriu 31 mandados judiciais, entre prisões, buscas e conduções coercitivas na quinta-feira (21). Os brasileiros são suspeitos de compor uma célula terrorista do Estado Islâmico e estariam preparando atentados na Olimpíada do Rio de Janeiro.
Foi divulgado que o procurador da República Rafael Brum Miron afirmou que ‘as provas colhidas até o momento possibilitam o enquadramento dos investigados, no mínimo, nos tipos penais que estipulam ‘promover’ ou ‘integrar’ organização terrorista como crime’.
Operação
Cerca de 130 policiais cumpriram mandados judiciais expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba, sendo 10 prisões temporárias, 2 conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões, nos estados do Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
As investigações tiveram início em abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal. Os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso.
Na quinta, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que a prisão de dez suspeitos de planejarem atos terroristas contou com informações repassadas por setores de inteligência de outros países.
Os presos pela PF na operação teriam feito um juramento por meio de uma cerimônia conhecida como “Batismo”, na qual asseguram que vão praticar atentados em nome da causa muçulmana. Foi apurado que um dos presos chegou a comprar armas no Paraguai. Ele entrou em um site de venda clandestina de material bélico e encomendou um fuzil russo AK-47. (Colaborou Renata Portela)
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