Polícia localiza carro usado para levar manicure até ‘Inferninho’ e busca suspeita

Veículo estava disfarçado e abandonado em rua da Capital

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Veículo estava disfarçado e abandonado em rua da Capital

O carro em que a manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Moraes, de 22 anos, foi levada até o local onde foi assassinada no dia 16 de janeiro, no ‘Inferninho’, foi encontrado após ter desaparecido. O veículo foi apreendido pela Polícia Civil e pode dar novas pistas para a localização da principal suspeita do crime, Gabriela Antunes Santos, que segue foragida.

De acordo com o delegado Alexandre Evangelista, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande e responsável pelo caso, o Sonic branco, placas FEZ-1463 de São Paulo (SP) foi encontrado estacionado na frente de uma residência em Campo Grande. O veículo, que estava ‘desaparecido’, foi encontrado duas semanas após o homicídio de Jennifer.

Ainda conforme o delegado, o veículo passa por perícia, pois há suspeita de que a tarjeta, que originalmente indica que a placa é de São Paulo, indicava que o carro era de Campo Grande (MS). A polícia acredita que a placa foi fraudada para dificultar o trabalho de investigação. “O dono da casa, onde o Sonic foi encontrado estacionado em frente, apenas contou que o veículo foi deixado lá”, diz o delegado Evangelista. Segundo a polícia, o dono da residência não tem ligação com o crime.

O inquérito policial já conta com 111 laudas e será feito pedido de prisão preventiva de Gabriela e a comparsa Emilly Karolainy Leite, de 19 anos, que já cumpre prisão temporária. Segundo o delegado, a prisão temporária vence no dia 17 e, portanto, será feito o novo pedido de prisão.

Foragida

Segundo a polícia, há várias linhas de investigação sobre o paradeiro de Gabriela, apontada como autora dos disparos que atingiram Jennifer. “Todas as informações que chegam sobre o paradeiro são chegadas pelos investigadores”, afirma o delegado Evangelista.

Polícias de outros estados e também da região de fronteira foram alertadas, caso Gabriela esteja se escondendo em outra cidade. A DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) também atua no caso, auxiliando nas investigações e até segunda-feira (22), o caso deve ser encaminhado para o Poder Judiciário.

Homicídio

De acordo com boletim de ocorrência, a jovem foi ao Bairro Vida Nova I na sexta-feira (15) para fazer as unhas da mãe de uma amiga. Testemunhas que estavam no local disseram que o celular de Jeniffer não parava de tocar. Uma das ligações era de uma pessoa chamada Gabriela dos Santos, que minutos depois foi buscar Jeniffer no Sonic, de cor branca, placa de São Paulo, para que resolvessem o desentendimento.

Jeniffer passou a não atender as ligações de familiares, e por volta da meia-noite, o aparelho estava desligado. Como a filha não atendia mais o telefone desde o dia anterior, a mãe dela registrou boletim de ocorrência no sábado (16). No fim da tarde, policiais receberam informações de que havia um corpo nas margens de um córrego na saída para Rochedo. Por ser um local de difícil acesso, o Corpo de Bombeiros foi chamado para retirar o corpo.

No local, os investigadores encontraram Jeniffer morta com dois tiros, um rosto e outro no abdômen. Um chinelo de pérolas e um bilhete foram reconhecidos pelos familiares.

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