Parentes de major dizem que coronel teria premeditado a morte do marido
A autor foi liberada nesta terça-feira (19)
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A autor foi liberada nesta terça-feira (19)
Familiares do major Valdeni Lopes Nogueira, assassinado com um tiro pela esposa no dia 12 de julho, viram a liberdade da tenente-coronel Itamara Romero Nogueira como inevitável, mas reforçaram que o crime foi premeditado. “Esses procedimentos são direitos que ela tem, não vamos questionar, nossa luta é para o fim dos autos”, afirmou o irmão da vítima, Valdeci Alves Nogueira, de 49 anos.
Para a equipe do Jornal Midiamax, Valdeci afirmou que mais cedo ou mais tarde o advogado da cunhada conseguiria a liberdade e que pelos antecedentes, a medida é um direito da tenente-coronel.
“Nós como família estamos lutando, com todas as provas que estamos levando para o delegado responsável pelo caso, para que no final do inquérito seja qualificado como crime premeditado”, reforçou o irmão da vítima. Para ele, faltam ainda algumas informações, como o laudo que determinará o local em que o major Valdeni foi atingido pelo tiro, para comprovar a tese da família.
Valdeci foi ouvido na 7ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande nesta segunda-feira (18) e em duas horas de depoimento defendeu que o crime foi premeditado e não legítima defesa como disse a tenente-coronel Itamara Romeiro, autora dos disparos.
Itamara foi presa em flagrante no dia do homicídio e na manhã seguinte teve a prisão preventiva decretada. Nesta terça-feira (19) recebeu a liberdade provisória por ser réu primária e estar colaborando com as investigações.
Como foi
O crime aconteceu na residência do casal, na Avenida Brasil Central no Bairro Santo Antônio. Segundo a polícia, os dois militares teriam se desentendido e durante a briga a tenente-coronel da Polícia Militar efetuou dois disparos contra do marido. Um deles atingiu o tórax da vítima, que morreu na sala de cirurgia na Santa Casa de Campo Grande.
Depois do crime, a policial permaneceu dentro da residência ameaçando cometer suicídio. Familiares de Itamara, a advogada e o comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Ajala, foram até o local e conseguiram negociar para que ela se entregasse.
Para colegas de trabalho dos policiais, o caso surpreendeu, já que o casal era considerado tranquilo. Itamara, que estava lotada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foi descrita pelos amigos como uma esposa amorosa.
Posteriormente, surgiu a versão de que uma briga, envolvendo uma viagem que se iniciara no dia seguinte ao crime, teria sido o estopim de tudo. O advogado da oficial afirmou que, segundo ela contou, agiu em legítima defesa. Itamara passou mal, segundo o delegado apresentava sinais de violência e foi levada para uma clínica psiquiátrica após o fato.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Dólar fecha abaixo de R$ 6,00 com notícia de novo procedimento de Lula
Desde a sessão de ontem, após a internação de Lula no hospital Sírio-Libanês
Pronto para explorar a Europa? Comece por essas 6 cidades incríveis
Viajar pela Europa é um sonho para muitos e uma experiência que encanta a todos. Com sua riqueza cultural, diversidade de paisagens e história fascinante, o continente oferece destinos para todos os gostos. Seja você um amante da arquitetura, da gastronomia, das artes ou da natureza, há sempre algo novo para descobrir. Mas, por onde…
Foragido por matar mulher há 22 anos no Nova Lima é preso em Campo Grande
Maria Cristina Flores Recalde foi assassinada com tiro na nuca em julho de 2002
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.