Tinha passagens pela polícia

Ivanildo Albertoni da Costa, de 34 anos, encontrado amarrado a um poste na região do Jardim Noroeste na manhã de domingo (11), tinha passagens policiais e envolvimento com drogas. Para a polícia, estes fatos reforçam a hipótese de que a morte seja um caso de acerto de contas, mas o crime segue em investigação.

Conforme o delegado Geraldo Marim, titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, as investigações estão apenas começando, mas a principal suspeita é de que se trate de um acerto de contas. “Não descartamos outras linhas, mas hipóteses como latrocínio ou crime passional estão em segundo plano”, afirma o delegado.

Ainda de acordo com Marim, Ivanildo tinha passagens pela polícia e era usuário de drogas, o que reforça a suspeita de um acerto de contas, que poderia ser por dívidas com traficantes. Quando à declaração feita por Ivanildo antes de morrer, que teria sido roubado, não há confirmação. O carro que ele disse ter sido levado pelos supostos bandidos também ainda não foi encontrado pela polícia.

Relembre o caso

Ivanildo estava completamente nu, amarrado em um poste, com o corpo queimado e sinais de espancamento quando foi encontrado em uma chácara, no Jardim Noroeste. Segundo o dono da chácara, por volta das 5h20 seu caseiro foi abrir o portão da propriedade e se deparou com um homem pedindo socorro. Desta forma, ele voltou e chamou o patrão, que ligou para a polícia.

A Polícia Militar chegou e precisou usar uma tesoura de podar árvore para conseguir desamarrar a vítima. Em seguida chegou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que por cerca de uma hora fez massagem cardíaca na vítima.

Durante o atendimento médico, o dono da propriedade contou que o homem ficava o tempo todo pedindo ajuda e chamando o nome de uma mulher. Ainda segundo ele, a vítima relatou à polícia que foi assaltado no bairro Santo Amaro e levado para este local com seu carro Voyage, onde os assaltantes o deixaram nesta situação.

O irmão da vítima prestou depoimento na delegacia afirmando que ele era muito ‘problemático', e que tinha envolvimento com drogas. O caso é tratado como qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso.