Protocolos necessários foram seguidos

O secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) José Carlos Barbosa, o Barbosinha, afirmou na tarde desta quinta-feira (22), que a PM (Polícia Militar) seguiu o protocolo de escolta necessário, durante o acompanhamento de tratamento de coluna de um preso no Hospital do Pênfigo. O detento foi resgatado por quatro homens armados com fuzis e pistolas.

“Nao tinha como prever a ação. Todos os protocolos foram seguidos”, disse Barbosinha.

Na manhã de hoje, o diretor da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) Ailton Stroppa afirmou ao Jornal Midiamax, que todos os protocolos foram seguidos, tanto pelo presídio como pela Polícia Militar. Stroppa classificou a ação como ousada, “Os bandidos foram ousados e esta é uma situação imprevista”, fala. 

O preso identificado como, Mário Márcio Oliveira dos Santos estava fazendo um tratamento no hospital para um problema de coluna. Não seria a primeira vez que o detendo era atendido no hospital. Mário Márcio cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima por tráfico de drogas e estelionato, com pena de 24 anos e seis meses de reclusão.

A Sejusp também acompanha o caso de execução do ex-vereador Alceu Bueno.

O resgate

Quatro homens armados com fuzis e pistolas invadiram o Hospital do Pênfigo, em , na saída para Sidrolândia, na manhã desta quinta-feira (22) para resgatar um preso, identificado como Mário Márcio.

O preso estava no hospital para fazer um exame, mediante ordem judicial, e estava sob escolta de dois Policiais Militares, que foram rendidos pelos autores armados com fuzis e pistolas, que foram roubadas pelos homens que levaram Mário.

Os homens resgataram o preso e o levaram embora em um veículo Toyota Corolla. Por volta das 10h20, policiais militares do 1º Batalhão localizaram o veículo, que estava com a traseira batida. Não há informação se alguém foi preso.

Conforme primeiras informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o carro foi encontrado na Rua Lúcia Martins Coelho, no Coophavila II, por uma equipe policial que passava pelo local. Equipes da Perícia e Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) foram acionadas para irem até o local.

Mário Márcio seria um dos presos que teria fugido em 2007, das celas da Polinter, na Vila Sobrinho. Os presos serraram as grades e fugiram levando as chaves de uma viatura e armamento. Em agosto de 2014 Mário Márcio foi preso novamente por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento público. O preso ainda tem passagens por latrocínio, em Minas Gerais. (Matéria alterada às 18h49 para correção de informações)