Mesmo após confessar crime, suspeito de matar militar é liberado
Motivo seria o vencimento do prazo da prisão temporária
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Motivo seria o vencimento do prazo da prisão temporária
Caio Gabriel Lima de Oliveira preso no último sábado (2) e apontado pela polícia como autor dos disparos que mataram o soldado do Exército Elton Cezar Roveri da Conceição de 18 anos, no dia 23 de junho foi solto na tarde desta quarta-feira (6) mesmo tendo confessado o crime. O motivo seria o vencimento do prazo da prisão temporária.
Segundo apurado pelo Jornal Midiamax, na última sexta-feira (1) o pedido de prisão temporária foi expedido pela polícia e concedido pelo Ministério Público no mesmo dia. No sábado (2) policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) foram até a residência de Caio e efetuaram a prisão.
Porém a prisão temporária tem o prazo máximo de cinco dias e este prazo vence nesta quarta. Ainda segundo apurado, o pedido da prisão preventiva de Caio também havia sido enviado para o Ministério Público, mas este não se manifestou.
Prisão
Caio foi preso no último sábado (2) em uma residência que seria de seu primo. Os policiais o viram pela fresta do portão e anunciando ser da Polícia Civil, pediram para que ele abrisse. Sem resposta, os investigadores arrombaram a entrada e prenderam o rapaz.
Foram três dias de depoimento até que Caio confessou ser o autor dos disparos que mataram o soldado do exército na Rua Hiran José Horn, no Jardim Parati. “Foi difícil ele confessar o crime, porque mudava muito a versão dos fatos, precisamos de três dias de depoimento para formar uma linha dos acontecimentos”, explicou Salomão.
Para a polícia, Caio acabou contando que não conhecia pessoalmente os comparsas, só por WhatsApp e que no dia do latrocínio eles se reuniram para “ganhar dinheiro”. Elisson da Silva Crisanto de Souza, de 19 anos, o ‘Dentinho’ morreu em uma troca de tiros com o Batalhão de Choque na noite de quinta-feira (30). O terceiro envolvido no crime já está identificado e segue foragido.
Latrocínio
Elton estava acompanhado de um casal de amigos, quando os três foram abordados por dois rapazes. Um dos assaltantes estava armado e a dupla exigiu celulares e carteiras das vítimas. O casal chegou a entregar os pertences, mas Elton reagiu e entrou em luta corporal com o bandido, que atirou quatro vezes contra o jovem.
O soldado do Exército foi ferido com tiros na cabeça, tórax, virilha e glúteo e morreu antes de chegar ao Hospital Regional. O caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte.
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