Legistas examinam útero de jovem que teria morrido ao tomar remédio abortivo

Mãe desconfia que ela não teve TCE

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Mãe desconfia que ela não teve TCE

Após o velório de Aline dos Reis Franco, de 26 anos, ser interrompido para que o corpo fosse levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), órgãos e fragmentos de órgãos da jovem foram retirados para serem examinados. Aline morreu após passar mal e conforme relato de uma amiga, estava grávida de 2 meses e teria tomado um remédio abortivo.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, no Imol foi feito o exame necroscópico e foram retirados fragmentos dos pulmões, cérebro, fígado e coração da jovem para novos exames. O útero inteiro também será analisado, já que há suspeita que a vítima estivesse grávida e tenha ingerido Cytotec, um remédio abortivo de venda proibida no Brasil.

A princípio, o médico que constatou o óbito da jovem atestou insuficiência respiratória aguda e traumatismo cranioencefálico. Como a declaração de óbito foi feita em cartório, tanto o médico quando a tabeliã que assinou o documento devem ser ouvidos pela polícia. A mãe de Aline procurou a polícia após saber que ela teria morrido de TCE, mas não ver qualquer ferimento na cabeça da jovem.

Relembre o caso

Aline morreu na terça-feira (6), após passar mal e dar entrada no hospital de Porto Murtinho, cidade a 454 quilômetros de Campo Grande. Por conta do estado grave de saúde, ela foi encaminhada em vaga zero para Campo Grande, mas morreu ainda na ambulância, em Jardim.

Segundo uma amiga de Aline, a jovem teria tentado fazer um aborto. A mãe disse na delegacia não saber que a filha estaria grávida. Ela também afirmou que recebeu telefonema de uma amiga dela afirmando que a moça teria passado mal e estava morta.

A suspeita é que Aline tenha ingerido Cytotec, comprado por uma amiga, passou mal e foi levada ao hospital, mas omitiu do médico a tentativa de aborto e disse que estava passando mal por causa do calor.

O caso foi registrado como morte a esclarecer e segue em investigação.

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