Interpol paraguaia entrega agricultor ligado ao PCC à PM de MS

Ele tinha mandado de prisão aberto por tráfico internacional

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Ele tinha mandado de prisão aberto por tráfico internacional

Um agricultor, de 56 anos, com mandado de prisão expedido por uma Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, por tráfico internacional de drogas foi entregue pela Interpol do Paraguai na noite desta terça-feira (01), à Polícia Militar brasileira no Posto Fiscal Leão da Fronteira em Mundo Novo, a 470 quilômetros de Campo Grande. Investigações também apontam suposta participação em facção criminosa, que age dentro e fora dos presídios.

Por já ter cumprido prisão em Mato Grosso do Sul, devido ao tráfico de drogas, o MPF (Ministério Público Federal) solicitou a prisão levando em conta a organização da quadrilha, o grau de sofisticação, poder de intimidação da organização criminosa auto intitulada de PCC (Primeiro Comando da Capital) e poder econômico.

Mereceu destaque ainda por parte do Ministério Público, o fato de que no decorrer das  diligências da investigação foram encontradas armas de fogo em poder do denunciado e também o fato de a organização haver continuado operando, mesmo com as apreensões de drogas e prisões em flagrante realizadas, o que demonstra o risco à ordem pública caso ele permanecesse em liberdade.

Policiais do Paraguai localizaram o indivíduo, checaram as passagens e o Mandado Internacional de Prisão em aberto. A Interpol Paraguaia foi acionada e formalizou a entrega do procurado a uma equipe da Polícia Militar de Mundo Novo, que de imediato o repassou a PF (Polícia Federal) de Guaíra (PR), município que se limita com Mundo Novo. 

Autor foi levado para uma das celas da Delegacia da PF, onde aguarda decisão judicial.

PARCERIA

Iniciada em janeiro de 2013, a parceria entre as policiais Nacional do Paraguai e Militar de Mundo Novo, possibilitou a recuperação de diversos veículos que haviam sido furtados ou roubados no Brasil. A Polícia Paraguaia também fez a detenção em seu País de vários marginais foragidos da justiça brasileira, como foi o caso do chamado “Maníaco das Redes Sociais” e do suspeito de ter matado um policial militar em Itaquiraí.

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