Funcionários de hotel teriam proibido o uso do lago antes de professor morrer afogado
Hotel foi multado pelos bombeiros
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Hotel foi multado pelos bombeiros
A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros investigam a morte por afogamento do professor Jonas Lobato Vermeiro, de 27 anos, em um hotel que fica localizado na região da Chácara das Mansões. Segundo o responsável pelo estabelecimento, os funcionários não autorizaram o uso do lago pelo rapaz, que morreu após o caiaque afundar.
Segundo o tenente-coronel Robson Aparecido Moreira, do Corpo de Bombeiros, o hotel apresentou um projeto para garantir o certificado de vistoria, que tem validade por tempo determinado, mas ainda estava em análise. Neste período, o hotel pode funcionar normalmente, mas deve cumprir com determinadas medidas de segurança, que teriam sidos descumpridas.
Foram descumpridos, conforme os bombeiros, os seguintes itens do Código de Segurança: “deixar de atender às normas de segurança previstas para a atividade, causando danos ou expondo a risco a vida, a integridade física ou a saúde, o meio ambiente, o patrimônio público ou privado e a ordem pública, multa de 30 (trinta) a 50.000 (cinquenta mil)” e “deixar de cumprir Normas Técnicas do CBMMS de prevenção contra acidentes aquáticos, de veículos automotores ou de esportes de risco, multa de 30(trinta) a 5.000 (cinco mil)”.
Ainda segundo o tenente-coronel, foi aberto um processo administrativo, os fatos serão apurados e o lago não foi interditado.
Outra versão
O Jornal Midiamax entrou em contato com o responsável do hotel, que preferiu não se identificar. Segundo ele, as versões sobre os fatos são divergentes, já que o depoimento prestado pelas amigas da vítima não condizem com o que falam os funcionários do estabelecimento. O responsável explicou que o hotel foi reservado pelo grupo para um congresso, portanto apenas as salas, quartos e piscinas seriam utilizados.
Como não havia previsão de uso do lago, não foi contratado um guarda-vidas. “No entanto, há várias boias salva-vidas em todo o entorno do lago”, afirmou. Ainda segundo ele, as duas mulheres que acompanhavam o professor foram até a recepção pedirem para utilizar o lago, mas o pedido teria sido negado.
“Estamos absurdados com uma tragédia como essa. Vamos prestar solidariedade à família. É o que podemos fazer, mas vamos focar em entender o que realmente aconteceu”, disse o responsável. Segundo ele, imagens das câmeras de segurança podem ser usadas pela polícia para auxiliar nas investigações.
Também há informação que no momento em que o grupo utilizou o caiaque, chovia. Como não teriam tido autorização dos funcionários para o uso do lago, também não retiraram os coletes salva-vidas na recepção. Elas disseram que o amigo não sabia nadar, mas isso também será esclarecido pela família da vítima.
A polícia agora irá colher os depoimentos e prosseguir com as investigações. Em um primeiro momento, as amigas da vítima chegaram a declarar que tiveram a autorização dos funcionários e que o caiaque estava furado.
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