Custo para cremação é de R$ 6.451
A família de Priscila Aparecido Franco, já foi autorizada pelos legistas de Santa Cruz de La Sierra a cremarem o corpo de Priscila, encontrada morta no dia 8 de janeiro na cidade de Puerto Quijarro, na Bolívia.
Segundo informações do site Diário Corumbaense, o custo para a cremação seria de US$ 1.600 dólares, um total de R$ 6.451. De acordo com um amigo da família, a cremação é a única alternativa, já que o corpo não aguenta o translado por estar em estado de decomposição.
Com o atestado de óbito de Priscila, a família tem cinco dias para fazer a cremação do corpo, mas as doações só chegaram a R$ 710. Thiago Henrique Batista Ferreira e a irmã de Priscila estão em Santa Cruz para levar as cinzas de Priscila para Campinas.
Para quem deseja ajudar com doações para cremação do corpo, a família disponibilizou conta bancária. A conta corrente é do bradesco, agência 046-9 / conta 370.237-5, em nome de Ivanil Augusto da Silva, que tem CPF 102.156.408-70. O titular dessa conta alertou que quem é de Corumbá ou outra cidade de Mato Grosso do Sul deve acrescentar mais um zero no número da agência, ou seja, 0046-9, caso o depósito não seja aceito.
O crime
O corpo de Priscila foi encontrado na última sexta-feira (8), em Puerto Quijarro, e as informações preliminares é de que a mulher teria entre 25 e 30 anos, e não portava documentos ‘aparentando ser brasileira’. Segundo a polícia, a vítima teria sofrido abuso sexual e teria sido morta por asfixia.
A polícia começou uma campanha para tentar identificar o corpo da mulher, que tinha diversas tatuagens, sendo uma de borboleta no pé e o nome de um homem tatuado no ombro.
Depois do sumiço da esposa, que estava grávida de 7 meses, Thiago começou a a fazer buscas pela internet para saber o paradeiro da mulher, e acabou encontrando notícias sobre a morte de uma mulher que tinha as mesmas características de sua esposa. O casal tem mais dois filhos. De acordo com o marido da vítima, ela teria ido até a Bolívia para fazer compras e revender na cidade onde morava.
Ainda de acordo com Thiago, a esposa costumava comprar as roupas no “feirão da madrugada”, mas desta vez resolver ir até a Bolívia, “quando soube ela já estava lá”, diz o marido.