Estudante e mais 6 pessoas são ouvidas sobre sequestro na porta de bar

Delegado tenta descobrir detalhes

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Delegado tenta descobrir detalhes

Em depoimento à policia na quinta-feira (15), a estudante de 22 anos que foi vítima de sequestro e roubo na saída do 21 Music Bar não conseguiu detalhar o crime. Ela alegou que ainda não se lembra do que aconteceu no dia, reafirmou que estava desacordada e também não conseguiu contar o trajeto feito pelos bandidos com o carro roubado.

O delegado Gustavo Ferraris, da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), que cuida do caso, contou que desde o dia do crime já aguardava para ouvir o depoimento da jovem e também fazer o exame de corpo de delito, para materializar as lesões que ela sofreu durante o crime. “Também queríamos estabelecer horários, o caminho seguido pelos assaltantes, mas infelizmente ela não se recorda”, disse.

Ainda conforme a autoridade, investigadores continuam fazendo o levantamento de câmeras de segurança na região do bar, para tentar descobrir a rota feita pelos bandidos no carro. O fato de algumas câmeras armazenarem as imagens por apenas dois ou três dias também tem dificultado o trabalho da polícia. Sobre o caminho seguido pelos bandidos, a jovem não conseguiu relatar e reafirmou que ‘apagou’ logo que entrou no carro e só acordou quando o veículo já rodava na estrada de terra.

A estudante ainda chegou a dizer que teriam colocado algum tipo de droga na bebida dela e fez o exame toxicológico, que irá apresentar ao delegado quando tiver o resultado. “A preocupação se ela ingeriu alguma droga é para saber quem foi o responsável. Mas se ela tomou algo como um boa noite Cinderela, talvez não seja constatado no exame”, afirmou o delegado Ferraris.

No depoimento a jovem ainda foi convidada a fazer o retrato falado dos suspeitos, mas não soube dar detalhes. Um dos envolvidos teria características semelhantes as de um acadêmico que também estava na festa, mas não há confirmação se ele teve participação no crime. Já do outro rapaz ela afirma não lembrar.

Outras seis pessoas, entre amigos da vítima e o policial militar que socorreu a estudante no dia do crime, já foram ouvidas. Como os estudantes estavam na festa, também não souberam dar informações sobre o horário que a vítima saiu do local, mas a polícia trabalha com horários entre 2 e 3 da madrugada. “As provas preliminares já foram colhidas, agora vamos continuar com o levantamento de campo pra conseguir as imagens”, finalizou o delegado.

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