Foi ouvida e liberada

Depois de ter o computador apreendido durante a Operação Patruus II, realizada na manhã desta quarta-feira (30), uma mulher de 26 anos se apresentou na sede da Polícia Federal e foi indiciada por armazenar material de . A ação resultou na prisão de dois homens pelo mesmo crime e de um terceiro suspeito por tráfico de drogas.

Segundo a assessoria de imprensa a Polícia Federal, a suspeita foi até a delegacia nesta tarde depois de ter o computador apreendido pelas equipes. Na máquina foram encontradas imagens de pornografia infantil e por isso ela foi indiciada pelo crime, ouvida e depois liberada.

Além da mulher de 26 anos, o presidente de um sindicato da Capital, de 38 anos, e outros dois homens, foram presos. O sindicalista foi detido em flagrante depois que os policiais encontraram conteúdo de pornografia infantil no computador do seu local de trabalho. Como só ele usava o aparelho, acabou detido.

O segundo suspeito foi preso pelo mesmo motivo. O terceiro envolvido foi flagrado com drogas, e foi detido. Os nomes dos presos não foram divulgados. As investigações continuam e os equipamentos apreendidos serão analisados.

A operação

A Polícia Federal recebeu denúncias em convênio com o órgão americano NCMEC (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, em português). Nas investigações, os policiais conseguiram identificar linhas de internet em que eram feitos downloads e uploads de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.

A partir dos endereços de IP dos computadores, os agentes localizaram os responsáveis e cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, 11 em e um em Bonito. Nesta quarta-feira, foram realizadas ações no Jardim Leblon, Moreninhas, Jardim Colúmbia e Piratininga.

A operação começou em junho deste ano, quando um homem foi preso por abusar da sobrinha e compartilhar vídeos que gravava dos abusos, com outros pedófilos. O homem é cadeirante e morava com a mãe, mas o irmão dele que morava nas proximidades costumava deixar os três filhos aos cuidados do criminoso.

Os abusos aconteceram várias vezes, conforme constatado pela Polícia Federal. “A PF conta com uma ferramenta que é instalada agora e detecta em tempo real onde está sendo acessada uma imagem pornográfica ligada à pedofilia”, disse o delegado Marcelo Alexandrino de Oliveira, coordenador da operação e chefe da Delegacia de Defesa Institucional.