Imprensa não pôde fazer imagens dos carros

O delegado titular da Polícia Civil de Ladário, Fernando Araújo Cruz Júnior, confirmou que dois carros foram retidos na noite dessa segunda-feira (12) com material de campanha de candidatos à prefeitura de e à Câmara Municipal da cidade. Em coletiva de imprensa, ele negou que a polícia tenha encontrado dinheiro e afirma que os veículos estão na delegacia para que seja averiguado se a quantidade de ‘santinhos' é regular, conforme determina a lei eleitoral.

“Hoje fomos verificar a autenticidade das notas foi confirmada, não contamos o material, são muitos, mas aparentemente está de acordo”, disse o delegado à imprensa local. Segundo apuração do Jornal Midiamax, trata-se de conteúdo de campanha do prefeito e candidato à reeleição Paulo Duarte (PDT).

Houve negativa acerca da informação de que supostamente apreenderam dinheiro em um dos carros que foram abordados na rodovia. Conforme relato do delegado foram retidos caminhonete SW4 e Gol na qual estavam um casal e um homem. Não foi detalhado quem estava em qual veículo, nem permitido que a imprensa fizesse imagens.

“Temos que preservar a imagem do candidato porque ainda não tem nada irregular”, explicou. Duas notas fiscais, de Corumbá e Campo Grande, estavam no interior dos carros, a polícia verificou e certificou a autenticidade dos documentos.

Candidato – A coligação ‘Por Amor a Corumbá', encabeçada por Duarte, emitiu nota para comentar o caso alegando que “são caluniosas as informações de que um veículo do prefeito Paulo Duarte tenha sido apreendido pela Polícia Civil. Também são mentirosas as versões de que tenham sido apreendidos dinheiro ou material irregular de campanha”.

Além disso, cita a entrevista coletiva com o delegado Fernando Cruz Júnior, para explicar o que ocorreu e rebateu, “crime comete quem faz denúncia falsa, tenta manchar a história e a honra de um candidato que se notabilizou pelo combate incansável às irregularidades e à corrupção. Criminosos são aqueles que tentam enganar o eleitor. São aqueles que tentam, ainda, envolver instituições sérias, como as Forças de Segurança, em armações com intuito de fazer politicagem”.