Delegacia retoma casos antigos e prende tio que estuprou criança durante banho

Prisão faz parte de operação

Na manhã desta quinta-feira (16), servente de 49 anos foi preso mediante mandado de prisão por estupro de vulnerável. A Depca (Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente) iniciou uma operação para prender foragidos e deteve o homem, que estuprou o sobrinho, na época com 5 anos, em 2009.

Conforme informações do delegado titular da Depca, Paulo Sérgio Lauretto, a Operação Anilha tem como objetivo retomar casos antigos, que já foram investigados e concluídos pela Polícia Civil, com intenção de prender criminosos que estejam foragidos.

Preso por estuprar o sobrinho

Nesta manhã, os investigadores da Depca prenderam o servente de 49 anos, morador no Caiobá, região sudoeste de Campo Grande. Ele chegava em casa quando foi detido pelos policiais. Segundo o delegado Lauretto, o crime foi cometido pelo servente em 2009, contra o sobrinho que, na época, tinha 5 anos.

No dia do crime, o garotinho foi com a mãe, irmã do autor, e o padrasto até um campo de futebol. Durante o jogo, que o padrasto participava, ele pediu para o menino ir até a casa, que ficava nas proximidades, buscar água. A criança demorou e voltou de banho tomado no campo, fato que fez a mãe ficar desconfiada.

A mulher acabou achando que o filho teria tomado banho e trocado de roupa por conta própria e não fez nada a respeito. Alguns dias depois, o menino contou para a irmã, que não teve a idade revelada, que no dia do jogo o tio o havia convidado para tomar banho e ele aceitou. Durante o banho, o criminoso estuprou a criança, que não contou o fato para a mãe e o padrasto.

Assim que soube, a família denunciou o caso à polícia e o homem foi preso, mas foi posto em liberdade em seguida já que a prisão não foi feita em flagrante. Posteriormente ele foi chamado para comparecer na audiência, mas faltou, quando teve prisão preventiva decretada. O processo, que estava suspenso, foi retomado com a prisão do criminoso nesta quinta-feira, que agora aguardará julgamento preso.