Dono do veículo tinha várias passagens policiais

A Polícia identificou os corpos encontrados carbonizados na manhã desta quinta-feira (21) em , cidade a 324 quilômetros de Campo Grande, informações preliminares ainda não confirmadas pela assessoria da Policia Civil, dão conta que seriam de Alberto Aparecido Roberto Nogueira, de 55 anos, o ‘Betão', e o investigador da Polícia Civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, de 36 anos.

Agentes da Polícia Civil de Bela Vista e da Polícia Técnica de Bonito teriam identificaram as vítimas, de acordo com Portais de Notícia da região de fronteira. Os corpos foram encontrados queimados na carroceria da camionete Hilux prata, placas OOH-9993 de Campo Grande (MS), que seria de ‘Betão. O veículo estava nas proximidades do lixão de Bela Vista e a morte é investigada pela Polícia Civil do município.

Passagens pela polícia

Conforme apurado pelo site Porã News, Alberto tinha várias passagens policiais, por posse ilegal de arma e munição, contrabando, corrupção e participação na morte de um policial militar, além de tentativa de homicídio contra outro policial militar. Ele também foi indiciado após um acidente com morte e foi réu no caso da morte do empresário Antônio Ribeiro Filho e do geólogo Nicolau Ladislay Haralay.

Betão que foi servidor do Estado, já havia sido preso em 2008 com um policial civil e um militar, acusado de atuar na fronteira a mando do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beir-Mar e a facção criminosa Comando Vermelho. 

Ele foi demitido do cargo de Técnico Fazendário em 2008, e em 2010 foi preso novamente em Campo Grande com armas e munições, que incluíam uma pistola 9mm e cartuchos de submetralhadora calibre 5,56.

Por seu envolvimento com criminosos na fronteira do Brasil com o Paraguai, ele já foi alvo de outros atentados. 

A assessoria da Polícia Civil não confirmou a morte do investigador. Segundo a instituição, devido ao estado de deterioração em que foram encontrados os corpos, o resultado da perícia deve sair em 10 dias.