O Garras investiga o caso 

A consulta que levou o preso Mário Márcio Oliveira dos Santos ao hospital do Pènfigo na manhã desta quinta-feira (22) foi paga por sua família. Ele foi resgatado por homens armados com pistolas e fuzis, que invadiram o local e renderam dois policiais que faziam a escolta do preso.

Segundo informações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a família do interno pagou a consulta, que segundo o hospital faz parte de um tratamento para coluna e em seguida entregou o comprovante no Presídio de Segurança Máxima.

“A família entrega o comprovante com uma dada agendada e secretamente fazemos a mudança de dia e horário, por questão de segurança”, explicou o diretor da Agepen Ailton Stroppa. Ainda segundo ele, seguindo o protocolo de segurança, a consulta que aconteceria nesta sexta-feira (23) foi remarcada para hoje, sem o conhecimento da família.

Está não seria a primeira vez que Mário saia do presídio para fazer o tratamento. O suspeito cumpria pena na unidade por tráfico de drogas e estelionato. Ele foi condenado em 24 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado e já estava detido há oito anos.

Em 2007 o homem ainda participou de uma fuga das celas da Polinter, na Vila Sobrinho. Na data, os presos fugiram com uma viatura da Polícia Civil e armamentos. Em agosto de 2014 Mário Márcio foi preso novamente por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento público. O preso ainda tem passagens por latrocínio, em Minas Gerais.

Nesta tarde, o delegado-geral da Polícia Civil Marcelo Vargas, afirmou para a equipe do Jornal Midiamax, que uma quadrilha pode estar envolvida na fuga do preso.

O resgate

Quatro homens armados com fuzis e pistolas invadiram o Hospital do Pênfigo para resgatar Mário Márcio. Ele estava recebendo atendimento mediante ordem judicial, e estava sob escolta de dois Policiais Militares, que foram rendidos pelos autores.

Os homens fugiram com as armas dos militares, em um veículo Toyota Corolla. Por volta das 10h20, policiais militares do 1º Batalhão localizaram o carro, que estava com a traseira batida, na Rua Lúcia Martins Coelho, no Coophavila II.

Equipes do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), investigam o caso.