O crime aconteceu no Jardim Nashiville
A perícia contatou 29 perfurações no corpo de Anderson Novaes, de 26 anos, morto no dia 24 de junho com tiros de pistola 9 milímetros em um comércio no cruzamento das ruas Clélia Santos Rosa e Osmar de Andrade, no Jardim Nashiville, em Campo Grande. A Polícia Civil ainda investiga o caso e não descarta nenhuma hipótese sobre a motivação do crime.
Nesta semana, familiares e testemunhas foram ouvidas na 5ª Delegacia de Polícia Civil da Capital. De acordo com o delegado João Belo Reis, responsável pelas investigações, em depoimento a vítima foi descrita como uma pessoa “de amizade fácil e temperamento explosivo”.
Para o delegado, o que chama a atenção no homicídio é o exagero. No local onde ocorreram os fatos foram encontrados 30 projéteis. Apenas um dos tiros não atingiu o rapaz, que no momento da execução trabalhava no comércio que pertence à família.
Na delegacia, todos os familiares negaram que Anderson tinha qualquer tipo de desentendimento ou envolvimento com tráfico de drogas, ainda assim a polícia não descarta nenhuma hipótese sobre a motivação do crime. “Não descartamos nada, mas o que queremos descobrir é a motivação”, reforçou.
O comerciante teria sido assassinado por dois homens que chegaram ao estabelecimento em um veículo Chevrolet Prisma branco ouvindo a música ‘Metralhadora', da Banda Vingadora.
Investigações
Um das linhas de investigação envolve a morte de Deivid Silva Josende, de 23 anos, o Kiko, executado a tiros de pistola 9 mililitros no dia 24 de abril na região das Moreninhas. Segundo Belo Reis a moto usada pelo rapaz no dia em que foi assassinato seria de Anderson. “Vamos investigar se os casos têm alguma ligação”, afirmou Reis.
Na época, o autor dos disparos que atingiram Deivid se apresentou na 4ª Delegacia de Polícia Civil afirmando que tinha uma rixa antiga com a vítima. Além disso, o homem alegou que ‘Kiko' teria o ameaçado dias antes do crime e também que ele mantinha um relacionamento com sua namorada.