De 50 a 100 policiais ficarão de prontidão 

De 50 a 100 homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar devem ficar de plantão durante este fim de semana em . O reforço policial é uma medida de segurança para as manifestações, contra e a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e também a tensão no Presídio de Segurança Máxima, causada por uma tentativa de rebelião e ataques a ônibus da Capital.

Segundo o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Marcos Paulo Gimenez, os militares ficaram de prontidão para caso haja qualquer tipo de eventualidade durante as visitas no presídio e também nas manifestações que acontecerão neste sábado (16) e no domingo (17), no período de votação do impeachment.

“A inteligência indica que está tudo tranquilo, tanto no presídio quanto em relação às manifestações, mas vamos manter o pelotão em prontidão e também policiais de sobreaviso, caso seja necessário”, afirma o comandante.

Ainda de acordo com o tenente-coronel Marcos Paulo, caso necessário os militares do Choque também podem auxiliar a PRF (Polícia Rodoviária Federal) nas rodovias do Estado. Para evitar bloqueios como a realizada nesta sexta-feira (15) na BR-163 e na BR-262, por integrantes o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Ataques 

Desde quarta-feira (13) o clima no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande é de tensão. O caso começou após uma revista no pavilhão 2, que é destinado a membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).

O pente-fino foi realizado por 79 agentes penitenciários durante o último dia do Curso de Treinamento e Intervenção Rápida, oferecido pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). Após o episódio, dois ônibus foram queimados e um terceiro apedrejado a mando de um interno da unidade.

Foram presos pelos ataques: Jean Pierre, de 38 anos, o filho dele Adryan Pierre Vieira Romero, de 18 anos, e Jeferson Ricardo de Oliveira, de 20 anos. Também foram apreendidos dois adolescentes, de 15 e 16 anos e a namorada de Adryan, de 14 anos.