Com ‘dom de fuga’, preso do PCC usa lençol para escapar pela 2ª vez da Máxima
Duas sindicâncias serão abertas
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Duas sindicâncias serão abertas
Geraldo de Souza Pereira Neto, de 37 anos, o “Japonês”, serrou a grade da cela em que estava e usou um lençol como corda para fugir na manhã deste sábado (2), do Presídio de Segurança Máxima, localizado no Jardim Noroeste, em Campo Grande. De acordo com o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) Ailton Stropa, esta é a segunda fuga do detento, que seria ligado a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Conforme Stropa, será feita a perícia na cela, onde “Japonês” estava com outros 19 detentos, a grade será consertada e a rotina será retomada. Serão abertas duas sindicâncias para apurar a fuga. Uma da Agepen, e outra, da Polícia Militar. O diretor ainda descarta a possibilidade de alguém ter ajudado na fuga. “Não creio nessa possibilidade. Eventualmente, a serra pode ter sido arremessada por cima do muro e ele já tem esse dom para fuga. Isso vai ser apurado mediante sindicância”.
De acordo com Lourival Mota, do Sinsap (Sindicato do Servidores da Administração Penitenciária), o detento teria serrado as grades durante a noite e por volta das 2h40, conseguiu sair da cela e ficou procurando esconderijo dentro da unidade, até pular o muro por volta das 5 horas. Ele estava na sala dez do pavilhão dois.
Durante vistoria nesta manhã, os agentes penitenciários deram pela falta dele durante a conferência e os presos confirmaram que ele havia fugido durante madrugada. Segundo Mota, “Japonês” fugiu do mesmo presídio em 2007 e foi recapturado um ano depois.
No momento da fuga, a cerca elétrica estava desligada, por conta de problemas no sistema. Consta ainda que as câmeras de segurança captaram imagens ruins por conta da qualidade do equipamento e das condições de iluminação. No momento em que o detento conseguiu escapar havia dez plantonistas no presídio.
Em 2011, a Defurv (Delegacia Especializada em Repressão ao Roubo e Furtos de Veículos) prende uma quadrilha que aplicava o golpe do falso frete. Eles contratavam fretes e roubava os caminhões e caminhonetes. “Japonês” foi apontado como mentor da quadrilha e comandava os crimes de dentro do presídio, levando a polícia a acreditar que ele fizesse parte da facção criminosa.
As visitas aos presos seguem sendo realizadas, embora tenham tido o ritmo diminuido durante os trabalhos da manhã.
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