Cinco são presos negociando no OLX mais de 100 celulares roubados da Energisa
Polícia ainda encontrou arma e munições na casa de um dos autores
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Polícia ainda encontrou arma e munições na casa de um dos autores
Cinco pessoas foram presas e mais de 100 celulares foram recuperados na tarde desta sexta-feira (4) por policiais na Capital. Segundo o registro policial os aparelhos foram furtados da concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso do Sul e estavam sendo anunciados no site de compra e venda OLX.
Depois de buscas pelo site e rastreio os aparelhos a polícia descobriu que estavam sendo comercializados no Camelódromo. Com o número de série dos celulares furtados uma equipe policial se dirigiu ao centro comercial. Disfarçados, os policiais foram até o box onde o aparelho era vendido e se mostraram interessados.
Depois de detalhar para Muhammad Asim, de 34 anos, vendedor do Box o tipo de celular que procuravam, o vendedor teria ligado para seu sócio Ashraf Zaidan Ali Abu Jaish, de 31 anos, e solicitado os celulares que estavam e outro box. Ashraf chegou pouco tempo depois com dois celulares que possuíam a numeração informada no registro do furto.
Os homens forma presos e a polícia solicitou que eles os levassem onde estariam os outros celulares. Os policiais se dirigiram primeiramente a uma loja na Rua Don Aquino, próximo à esquina da Rua 14 de Julho de propriedade de Kamel Moh’D Said, de 47 anos. Lá encontraram mais 16 aparelhos e em outra loja próxima mais três aparelhos da mesma marca e modelo.
À polícia Kamel disse que comprou os celulares de Cidcley Cavano, de 30 anos, e levou os policiais até sua loja. Lá Cidcley confessou que vendeu os celulares para Kamel, mas que adquiriu os aparelhos com Plinio Lopes da Silva, de 56 anos. Mais uma vez a equipe se deslocou e na casa de Plinio encontrou 30 celulares no porta-malas de um veículo e outros 50 dentro de um malote.
Na casa dele a polícia ainda encontrou um revólver calibre 38 e 79 munições de mesmo calibre. Indagado sobre a procedência dos aparelhos, Plinio disse que pertenciam a um malote que seria entregue uma loja de departamentos, porém seria entregue uma quantidade menor, pois ele subtraía alguns para venda no comércio local e registrava boletim de extravio de mercadorias.
Os celulares dos autores foram apreendidos por conter conversas no aplicativo WhatsApp em que negociam a venda. Enquanto aguardava as diligências da outra equipe de investigação. Kamel teria tentado subornar um policial perguntando quanto teria que pagar para encerrar o assunto.
Todos os envolvidos foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. O caso foi registrado como associação criminosa, contrabando, corrupção ativa e posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
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